1. As Câmaras são ponto para se fazer debate (crise hídrica, mobilidade urbana, vagas em creches, atração de indústria, cultura com e além do cinema) atraindo especialistas e pessoas interessadas em ouvir e falar das cidades.
Nenhuma das câmaras da região faz o mínimo esforço para ser um espaço de debate público. A que mais se aproximou foi a de Americana, pressionada por alguns grupos organizados. A proximidade da eleição parece ter dispersado os interessados em projetos amplos.
Em Nova Odessa, o pano de fundo é saber quem será o vice do prefeito Bill (PSDB) em 2016 e a clara tentativa de enfraquecer o ex-prefeito Manoel Samartin (PDT).
Em Santa Bárbara d’Oeste, o ambiente próximo à política costuma ridicularizar o papel e a qualidade dos vereadores locais. Há lá um comando forte de advogados e vereadores temerosos de fazer inovações.
Sumaré foi a que mais sofreu no ano passado. O experiente Dirceu Dalben (PPS) foi cassado e agora a cidade discute se privatiza ou não o DAE- com a Câmara assistindo a prefeitura se mexer.
TR??NSITO, ÁGUA OU ESPERAR DEMAIS- Os vereadores preferem pedir lombadas a discutir saídas para o trânsito (como a proibição de estacionamento nos dois lados de ruas centrais). Talvez seja esperar demais dos vereadores, talvez as cidades tenham que esperar de mais.