A possibilidade da construção de um aterro sanitário regional em Americana está causando antipatia não só na população mas também nos vereadores. Pouco de concreto ainda se tem e a aprovação para que a cidade receba lixo regional, depende dos vereadores. 
ENGEP: a empresa, dona do terreno apontado como abrigo do aterro, possui as licenças necessárias para a instalação, porém, apenas para receber lixo de Americana, o que não seria viável por não ser lucrativo. Apesar disso, o local já recebeu terraplanagem, o que pode indicar realmente a continuidade da ideia regional. 
PREFEITURA: Para receber lixo regional, hoje proibido no município, teria que ser revogado um artigo da lei orgânica. O projeto com a revogação já foi protocolado na Câmara pelo poder executivo e está correndo nos trâmites normais da casa de leis.  
VEREADORES: A revogação do artigo vai passar por discussão e votação dos vereadores, que demonstraram certa repulsa no assunto. Caso esteja disposta a emplacar o ‘lixão regional’, a prefeitura terá um trabalho árduo de articulação com os parlamentares.   
“Estamos falando em despoluir a represa como potencial de desenvolvimento econômico e turístico na área, na minha opinião a gente não pode conversar sobre ter um aterro sanitário naquela região. Aterro é uma atividade de alto impacto ambiental. Como sanitarista eu digo que aterro sanitário hoje vaza em sua maioria, se não for 100%, chorume. Pela posição geográfica desse aterro vazaria não só na represa mas no Rio Jaguari e toda a mata ao redor”, disse a vereadora Maria Giovanna.
Hoje a prefeitura contrata uma empresa para levar o lixo até o aterro de Paulínia. Pelo contrato, são gasto R$77,37 por tonelada. Em dezembro, a conta mais recente, foram pagos R$ 407.316,69 à Estre pelo descarte. Já a MB recebe R$ 146,55 por tonelada de lixo recolhido e transportado. Em dezembro a prefeitura pagou R$ 779.207,82 à empresa.