Oito das nove unidades prisionais da RMC (Região Metropolitana de Campinas) estão mais lotadas do que o complexo penitenciário maranhense de Pedrinhas, onde duas mortes no início do mês evidenciaram a crise prisional naquele Estado.
Segundo dados da SAP (Secretaria Estadual de Administração Penintenciária), a região conta atualmente com 12.799 para 5.512 vagas, ou seja, 132,2% presos além da capacidade. Quatro unidades estão entre as 50 mais superlotadas do Estado. Em Pedrinhas, que tem capacidade para 1.770 pessoas, atualmente 2.196 detentos estão presos,ou seja, a unidade 24% acima da capacidade.
A unidade mais lotada na região é o CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Hortolândia, que possui 222,8% mais presos do que a capacidade (1.737 pessoas ocupando 538 vagas). A única unidade que possui lotação menor do que Pedrinhas é o CR (Centro de Reassocialização de Sumaré), que tem 70 vagas e 86 presos (22,8% mais presos).
Em novembro, a Defensoria Pública do Estado determinou a interdição do CDP de Americana. A unidade do município comporta 1.243 presos em 576 vagas, 115,8% a mais que sua capacidade. A medida judicial foi revertida mas, à época, a Defensoria não descartou novos pedidos para unidade da região.
do Todo Dia.
