Este mês, quando comemoramos o Dia do Diabetes, é uma ótima oportunidade para a conscientização sobre a doença e lembrar a importância do tratamento.
Segundo o Ministério da Saúde, o diabetes afeta cerca de 250 milhões de pessoas, em todo o mundo. Só no Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes afirmou que, em 2019, mais de 13 milhões de pessoas viviam com a doença, sendo esse um número com potencial de crescimento.1
A relação entre diabetes e AOS se deve principalmente pela presença de obesidade em pacientes diabéticos tipo 2, sendo que até 70% deles podem apresentar o distúrbio do sono.2 O excesso de peso é o principal fator de risco para apneia do sono e está correlacionado de maneira proporcional com a severidade do distúrbio.3 Ao mesmo tempo, quanto mais severa é a apneia, mais difícil pode ser o controle da glicose, já que noites mal dormidas afetam a sensibilidade à insulina, hormônio responsável pela redução da glicemia no sangue.2
“Pacientes com apneia do sono estão potencialmente mais predispostos a desenvolverem o diabetes. Nos pacientes que já têm a doença, a apneia pode influenciar o controle do açúcar. Isso ocorre porque a baixa oxigenação que ocorre durante os episódios de apneia pode influenciar negativamente a função do pâncreas, local em que é produzida a insulina”, explica Luciano Drager, cardiologia com certificação em Medicina do Sono pela AMB (Associação Médica Brasileira).4
Doutor Drager aconselha a repensar hábitos para conter ambas as doenças: “a mudança de estilo de vida com incorporação da dieta pobre em carboidratos, por exemplo, pode contribuir para reduzir o peso e ajudar tanto na apneia quanto no diabetes. Tratar a apneia do sono, especialmente quando a adesão ao tratamento é boa, pode ajudar a prevenir o surgimento do diabetes ou controlar o açúcar em quem já tem a doença”.
A apneia do sono é um distúrbio onde há um relaxamento dos músculos da garganta que restringe o fluxo de ar e faz com que a respiração se torne superficial e até pare por segundos ou minutos, privando o corpo e o cérebro de oxigênio. Mesmo que os despertares sejam geralmente muito curtos, são capazes de interromper o ciclo do sono e afetar sua qualidade.5
Alguns sinais que podem indicar a presença do distúrbio são: ronco, cansaço diurno constante, dificuldade de concentração, dores de cabeça matinais, humor depressivo, falta de energia, esquecimento ou hábito constante de acordar para ir ao banheiro.6
Uma vez que a apneia é diagnosticada, a principal indicação de tratamento é o uso regular do CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas).7 No Brasil, o tratamento para apneia, pode ser realizado com equipamentos ResMed, líder mundial de soluções para o tratamento da condição. Pacientes podem acompanhar sua própria terapia com CPAP por um aplicativo gratuito e fácil de usar, chamado myAir™. O app fornece uma pontuação diária sobre como a pessoa dormiu e inclui vídeos e informações personalizadas de treinamento com base nos dados de terapia, melhorando ainda mais a adesão ao tratamento.8