Esse ano, após ser testado nos Campeonatos Italiano, Espanhol e Alemão, o recurso de árbitro de vídeo (AV) será utilizado pela primeira vez na história da Copa do Mundo. As 33 câmeras instaladas nos 12 estádios das cidades sedes que irão receber as partidas da competição, estarão conectadas ao Centro Internacional de Transmissão, localizado em Moscou. 
De acordo com a organização da competição mundial, o recurso do AV será utilizado apenas em erros na marcação ou não de gols, em decisões sobre pênaltis, problemas na identificação de jogadores e expulsões. Sua atuação será uma espécie de apoio, mas não será considerado como decisão final do lance, que continuará sob responsabilidade exclusiva do árbitro de campo.
Como funciona?
Para conseguir analisar momento a momento de cada lance, os árbitros contarão com oito câmeras gravando a partida em “superlenta”, seis em “extralenta”, e outras duas exclusivas para lances de impedimento.
A cabine de análise será composta por três integrantes convocados pela organização e mais quatro operadores de replay, que serão responsáveis por mostrar os melhores ângulos das 33 câmeras. 
Para comentar sobre como a captação das imagens pelas câmeras ???superlenta??? e ???extralenta???, o Instituto Mauá de Tecnologia coloca à disposição o coordenador do curso de Engenharia de Computação, o professor-doutor João Carlos Lopes Fernandes. 
Sobre o Instituto Mauá de Tecnologia 
O Instituto Mauá de Tecnologia – IMT promove o ensino científico-tecnológico, visando formar recursos humanos altamente qualificados. Há 56 anos, o IMT, com campi em São Paulo e São Caetano do Sul, mantém duas unidades: Centro Universitário e Centro de Pesquisas. O Centro Universitário oferece cursos de graduação em Administração, Design e Engenharia. Na pós-graduação, são oferecidos cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização (MBA) nas áreas de Gestão, Design e Engenharia. O Centro de Pesquisas, há 52 anos, desenvolve tecnologia para atender às necessidades da indústria e atua como importante elemento de ligação entre as empresas e a academia.