No distrito de Hexi (Tianjin), onde a Igreja Católica teve grande número de propriedades confiscadas pela reforma agrária e pela Revolução Cultural, sacerdotes, freiras e fiéis tentaram uma manifestação pela devolução de um desses bens, aliás muito simbólico, informou Infocatólica. 

O ato começou diante da sede do governo comunista do distrito, mas os católicos foram imediatamente presos pela polícia, tendo algumas freiras sido espancadas. A diocese de Anyang, dona das propriedades, sofreu muito com a reforma agrária. Esta resultou em estrondoso fracasso, ficando a China obrigada a importar imensa quantidade de alimentos para a população.
O país socializado enfrenta agora graves crises sociais, econômicas e financeiras. Por isso, o governo central abriu uma fimbria de oportunidade para que os legítimos donos recuperem suas propriedades, desde que as utilizem para fins sociais.
O critério não faz justiça inteira aos herdeiros das terras e de prédios confiscados, porém deveria aplicar-se de cheio à Igreja Católica, que visa usar as propriedades com finalidades caritativas ou apostólicas eminentemente sociais.
O socialismo foi obrigado  a reconhecer que a diocese de Anyang é a legítima proprietária do prédio ocupado pelo governo local.
Mas face à Igreja verdadeira, o comunismo não respeita sequer suas próprias leis, e não restituiu o prédio.
Além do mais, anunciou que tenciona demoli-lo para vender o terreno. O prédio fica no centro da cidade e é muito atrativo pecuniariamente.