Crédito: Fabiana Murgel
O “fast-food” ofereceu para o cotidiano de quem vive a correria imposta pela sociedade moderna uma oportunidade de alimentar-se sem muitas delongas. Senta-se, pede, come e volta à produção. No entanto, este caminho aparentemente fácil rendeu danos à humanidade. Além do alto índice de obesidade mundial ??? no Brasil, a cada cinco pessoas uma é obesa – , a população do globo está cada vez mais doente, resultado da má alimentação. Fora a degradação ao meio ambiente com a produção desenfreada e desorganizada de alimentos.
E nadando contra esta maré, surge na Itália o movimento “Slow Food”. Apesar de ter nascido em 1986, em solo tupiniquim ele vem ganhando aos poucos adeptos fiéis que defendem o direito ao prazer da alimentação, consumindo produtos artesanais de alta qualidade, produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção e os consumidores.
Em Campinas, o Maialini, que inspira-se fortemente nos conceitos da alimentação da região de Emilia-Romagna (Itália), percorre este caminho. Massas, molhos, pães e até mesmo sorvetes e licores são produzidos ali mesmo, no espaço do restaurante. “Escolhi produzir primeiro por conta da qualidade. Esta é uma forma de garantir uma constância na qualidade daquilo que ofereço na mesa para os clientes. Além disso, consigo produzir algo que serve exatamente para o que quero dentro do meu cardápio, inclusive os sabores, já que muitos produtos hoje possuem elementos químicos que alteram o sabor da comida”, comenta o chef e proprietário do restaurante, Nicholas Callejas.
Seguindo um princípio de “produzir tudo aquilo que consume”, o chef conta que consegue imprimir as caractéristicas personalizadas e inéditas da casa nos seus pratos por conta deste controle maior da produção artesanal. No entanto, ele diz que no Brasil não é tão fácil seguir o conceito slow food. “Muito mais por uma questão de custo. Por exemplo, eu posso pagar R$ 2,50 no quilo da farinha, sendo que existe massa seca neste valor. Fora isso, tem a mão de obra especializada para fazer o produto, equipamentos especializados, um espaço adequado, ou seja: dá muito mais trabalho. O que eu tento fazer no Maialini é reduzir a margem de lucro para atrair o cliente para experimentar este novo conceito, ter essa experiência com algo exclusivo e diferenciado”, diz ele.
Para conhecer mais sobre o movimento no Brasil, o site www.slowfood.com traz desde informações de eventos até receitas.
Sobre o MaialiniPequeno e aconchegante, o GastroPub Maialini oferece para Campinas e região a cozinha tradicional parmense em um ambiente sofisticado. Eleito restaurante revelação em 2015, a casa tem conquistado um público fiel e de muito bom gosto.
Localizado no Cambuí, próximo ao Tênis Clube de Campinas, seu cardápio proporciona uma experiência única e chama atenção pela identidade incomparável. Um ambiente que une descontração a uma cozinha de alto nível, com pratos exclusivos e desenvolvidos a partir da experiência do chef Nicholas Callejas.
Os tradicionais drinques italianos estão entre os preferidos da clientela, além de uma carta desenvolvida pelo premiado bartender Ed Carneiro. Para os enófilos, há uma diversidade de vinhos e espumantes e, para garantir uma experiência ainda mais completa, o cliente pode pedir uma mãozinha sobre harmonização para o próprio chef, que também é sommelier.
A casa também tem uma produção artesanal de alguns ingredientes típicos da culinária italiana, além de uma seleção exclusiva de queijos e charcutaria. Mais informações no site maialini.com.br.
SERVI??O
Maialini CampinasRua Emília Paiva Meira, 76, Cambuí, CampinasReservas de mesas online: maialini.com.br/contato-e-reserva/ @maialinicampinas
Segunda: Fechado Terça-feira: 12:00???14:30, 18:30???23:00 Quarta-feira: 12:00???14:30, 18:30???23:00 Quinta-feira: 12:00???14:30, 18:30???23:00 Sexta-feira: 12:00???14:30, 18:30???23:45 Sábado: 12:30???15:00, 19:00???23:45 Domingo: 12:30???15:00 Véspera de feriado: cozinha aberta até 23:30 Feriados: almoço 12:30-15:00 / jantar 19:00-23:30