O encontro entre manifestantes e vereadores aconteceu na tarde desta segunda feira na Câmara Municipal e terminou sem respostas por parte do legislativo. O grupo de jovens pediu ao presidente da Casa, Paulo Chocolate (PSC), que houvesse troca de ideias entre vereadores e manifestantes durante a apresentação das reivindicações. Choco não aceitou e propôs apenas receber as propostas da população para serem discutidas em uma segunda reunião apenas entre vereadores para que em uma terceira reunião, com a presença da comissão, fossem discutidos os itens. Assim foi.

Os manifestantes entregaram a Choco uma lista contendo dez itens para aprovação. Todos eles exigem alterações no Regimento Interno da Câmara de Vereadores. O denominador comum das reivindicações é a transparência das ações tanto do legislativo quanto executivo.
LISTA – AM: Veja exigências dos manifestantes ao legislativo
Questionado, Choco afirmou estar disposto a acatar os pedidos da comissão mas deixou claro que não depende apenas dele, e sim do voto do restante dos vereadores. “Eu voto a favor de todos os itens, mas é preciso do voto de todos os vereadores para mudar o regimento interno”, disse. 
Moacir Romero (PT) mostrou-se contente com os itens apresentados pelos manifestantes. “Devemos fazer para funcionar, não apenas para agradar”, cobrou.Um dos itens pede a aprovação da “lei Mentor” que obriga o executivo a divulgar valores  gastos com publicidade. Romero acrescentou na conversa que já protocolou o Projeto de Lei e espera que todos os vereadores aprovem. “A lei não impede de gastar com publicidade, mas que o prefeito diga quanto esta pagando pelo anúncio”, completou o petista.
REUNI??O COM DIEGO: Nesta quinta feira, os manifestantes terão uma reunião com o prefeito Diego De Nadai (PSDB) às 18h. Segundo uma das referências das manifestações em Americana, Denis Carvalho, as reivindicações a serem apresentadas para o chefe do executivo ainda não estão prontas. “O que o povo mais pede é transparência e participação. Se não formos atendidos, continuaremos nas ruas”, completou Denis.