Depois de fazer uma série de ajustes operacionais, a Romi superou as expectativas em seus resultados do segundo trimestre. De agora em diante, a palavra de ordem é o conservadorismo, em busca da melhora de sua rentabilidade e de resultado líquido positivo. A empresa tem dado prioridade para os ajustes internos e para o desenvolvimento de produtos, em detrimento do aumento da capacidade produtiva.
A empresa divulga prejuízos trimestrais desde o terceiro trimestre de 2011, mas entre abril e junho deste ano reduziu significativamente suas perdas, com um resultado negativo de R$ 3,9 milhões. Desconsiderando a Romi Itália – operação que está em liquidação e que ainda vai pesar nos próximos balanços – a companhia teria um lucro de R$ 5,1 milhões. A receita da empresa cresceu 45% em relação ao segundo trimestre de 2012, para R$ 151,4 milhões.
Na opinião de analistas, ao mesmo tempo em que começa a colher os frutos de seus ajustes internos, a Romi tem sido beneficiada pela melhora do segmento de veículos pesados, que tem grande participação em suas vendas.