E Jair conseguiu o que queria: se tornar conhecido, se possível no mundo todo. Jair não é moderno, é pós moderno, para ele a verdade não precisa de fatos, mas de convicções, sendo assim cria-se uma história e se inventa personagens , mente-se para fazer dos amigos os heróis e da massa popular a refém de um país a beira de um ataque de nervos; para ele trabalhador não precisa de garantias, mas de um celular carregado para ser chamado ao seu próximo sub emprego; para ele a ciência , o conhecimento, a racionalização, a democracia, as classes sociais são coisas do passado; a última onda é a mentira, a concentração de renda, o ataque as liberdades individuais e constitucionais, enfim a ultima onda é voltar a autoritária.

Fala de tudo; mas não entende de quase nada. Não se importa em lançar da proteção de suas transmissões em redes sociais, seguro em seu lar, cercado de sua torcida, absurdos que fazem a alegria de seus seguidores e a tristeza de milhões de brasileiros, que veem ao que foi reduzido a Instituição Presidência da República. Debates não faz parte de sua rotina, não importa com quer que seja, ele não é muito democrático, mas não é só isso: a sua ignorância não permite pensar e responder. Ou alguém responde por ele ou alguém pensa por ele, as duas coisas ele não consegue interpretar.
Tem um Estado Maior. Generais, altamente preparados para proteger o Brasil, as suas fronteiras a população em épocas de guerra, mas ao que parece não estão preparados para a maior ameaça que o Brasil já sofreu nos últimos anos: a família Bolsonaro.
Queiroz, Flavio, Laranjas, Marcelo Álvaro Antônio, Carlos Bolsonaro, Assassinato de Marielle, Eduardo Bolsonaro e as milícias, Jair e as Fake News , o exército não estava preparado para essa guerra de impropérios contra a urbanidade, contra a civilidade, contra a inteligência do brasileiro. Estou falando do Exército, mas quero dizer das Forças Armadas, porque até cocaína , 39 kg , no avião auxiliar do Presidente se fizeram presente nessa narrativa de desastres chamado governo Bolsonaro, para não falar do óleo espalhado em nossa costa litorânea, uma das mais belas do planeta, que recebeu uma facada nas costas do Ministro do Não Meio Ambiente e pelo Presidente que não preside, tuita.
Bolsonaro é pós-moderno: exalta a morte, o porte de arma, entrega a riqueza brasileira a preço de banana, entrega a gasolina, o gás, a eletricidade aos gringos, tira impostos dos ricos, faz o preço da carne disparar e faz a alegria dos banqueiros que compram tudo em fraude apoiada e defendida por seu governo, segundo o Ministro da (In)Justiça , tudo legal. Bolsonaro é pós-moderno: taxa o desempregado, acaba com a aposentadoria, defende garimpos na Amazônia, quer acabar com a cultura indígena, quer acabar com a cultura, creio que para deixar todos no seu nível, quer acabar com as tradições das raças que compõe a riqueza genética brasileira.
Parece Eichmann a procura da solução final. Mas aqui, a solução final dada pelo pós modernismo, é o autoritarismo como forma de implantação do neo liberalismo em nível especulativo máximo, não importando vidas, fronteiras, soberania, enfim a “banalidade do mal” em essência , que vai se construindo por bestialidades, falácias e macaquices e nossa quietude, e de quebra levando o Brasil a vergonha internacional.
O Brasil precisa voltar a ser o centro da atenção do mundo, com tudo que pode oferecer de bom ao Globo, e não um presidente sem noção e aparentemente sem nação, pois, como já disse, está entregando toda nossa riqueza. O bom é que vai passar. O problema é o tempo.
Como todo jogo ruim, o tempo, demora a passar. A se fosse nos tempos de Pro Uni, de Bolsa Família, de Mais Médicos, de Minha Casa Minha Vida, de Ciência sem fronteiras, de churrasquinho todo final de semana, de gasolina a R$ 2,60, o gás de cozinha a R$ 38,00 , se fosse esse tempo passava muito rápido, porque a felicidade contagia e a tristeza adoece.
O Brasil está doente e o remédio é investir no nosso povo, na nossa gente, na distribuição de renda, no direito a uma vida melhor para todos, a começar dos mais humildes, e temos mãos, mentes, corações para manipular esse remédio e fazer nossa gente voltar a normalidade, que é ser feliz.Marco RussoCientista Social.