A escolha do volume e do formato das próteses é uma das dúvidas mais comuns entre as pacientes que decidem aumentar o tamanho das mamas.  Cirurgia plástica mais realizada no país, o implante de silicone aumenta o volume da mama e também melhora sua projeção. E para que o resultado seja o mais próximo do esperado, é preciso levar em conta diversos fatores, como volume da prótese, formato e as características físicas da paciente.

O cirurgião plástico Samir Eberlin, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e especialista em cirurgia plástica pela Associação Médica Brasileira, afirma que é muito comum as mulheres chegarem ao consultório decididas a colocarem uma prótese de determinado volume para ter um resultado semelhante ao de uma amiga ou de uma artista. Mas fazer este tipo de comparação não é o melhor caminho. “O mercado tem hoje vários fabricantes e cada um tem uma graduação para as próteses. Além da diferença do volume, é preciso escolher também o formato e o perfil”, afirma o cirurgião plástico.

Os formatos são divididos em três tipos:

Prótese cônica – tem mais volume no centro que garante uma maior projeção para os seios.

Prótese redonda – deixa o colo mais desenhado e garante melhor contorno da mama. É indicada para as pacientes que já possuem um certo volume mamário.

Prótese em forma de gota – a maior parte do volume da prótese está concentrada na parte debaixo o que resultada em um formato mais natural, porém com o colo pouco marcado.

Além do formato, o cirurgião plástico Samir Eberlin lembra que é importante escolher o tamanho e a dimensão da prótese.  Os perfis são divididos em perfil baixo ou moderado e perfil alto e extra-alto. O perfil baixo ou moderado é maior na base e menor na altura e deixa o colo menos acentuado. Já o perfil alto e extra-alto dá mais projeção ao volume das mamas.

Para fazer a melhor escolha, o especialista orienta a paciente a realizar vários testes antes da cirurgia, experimentando diferentes formatos e tamanhos. “Os testes são importantes porque levam em conta as características físicas da paciente, como altura, largura e profundidade do tórax. Estes fatores são decisivos para deixar o formato da mama mais harmonioso e proporcional ao restante do corpo”, explica Samir Eberlin.