Após os acontecimentos envolvendo o X (antigo twitter) e Elon Musk contra a Justiça brasileira,

o Sleeping Giants, organização criado para desmonetizar conteúdo desinformativo na internet, lança a sua maior campanha até hoje, o #DesmonetizaTwitter. O uso do antigo nome da rede social na campanha se dá pela não aderência dos usuários brasileiros ao nome ‘X’.

Sleeping Giants Brasil lança campanha #DesmonetizaTwitter

A campanha, que acontece através das redes sociais da organização, será feita não só com o intuito de pressão às empresas que anunciam na rede social de Elon Musk, mas também de conscientização, transparência e a informação sobre a importância da regulação das redes sociais, através de conteúdos, pesquisas e dados concretos sobre os mecanismos por trás do X.

O objetivo do Sleeping Giants Brasil é também de intensificar o conhecimento e informação sobre o PL 2630, proposta urgente a ser aprovada pelo plenário. A organização acredita que mesmo com a desmonetização, apenas a regulação das redes pode conter os desmandos das Big Techs.

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Para a organização, a regulação das plataformas, o monitoramento de discursos e a existência de mecanismos para que a sociedade civil possa colaborar com a manutenção de um ambiente transparente e seguro, dado que o ecossistema monetiza nossos dados e os reverte para anunciantes, são essenciais para a saúde democrática.

Sobre o Sleeping Giants Brasil

Criado para desmonetizar conteúdo desinformativo na internet, o movimento Sleeping Giants Brasil soma centenas de campanhas com alertas a consumidores e anunciantes para o uso de publicidade em sites e perfis em redes sociais acusados de disseminar mensagens falsas e discurso de ódio.

No Brasil, a organização atua há quase quatro anos como aliada da publicidade. Desde sua fundação, seus alvos deixaram de receber R$139,2 milhões em anúncios e campanhas de crowdfunding interrompidos pela pressão de seus apoiadores, segundo contabilização dos fundadores Leonardo Leal, Mayara Stelle e Humberto Ribeiro.

Ao todo, 1.550 empresas foram cobradas a se manifestar sobre a presença de seus anúncios em sites desinformativos. Desse total, 1.153 responderam e se comprometeram a retirar publicidade dos portais, o que representa uma eficácia de 74%. Entre elas estão companhias como Bradesco, Adidas, Ford, Fiat, Uber e Amazon.   

 

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