O Sindissu (Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré) afirmou nesta quarta-feira, dia 16, que a adesão ao ???Cartão Alimentação??? pela Prefeitura está na lista de reivindicação entregues à prefeita Cristina Carrara (PSDB) no mês de março. Além de lembrar a paternidade, o sindicato também informou que vai contra a extinção da cesta, devendo ser mantido os dois benefícios.
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Veja a nota do sindicato na íntegra:
Vale-Alimentação é luta do Sindicato na Campanha Salarial 2013
Desde o início da Campanha Salarial 2013, o Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré (SINDISSU) vem lutando pela obtenção de um vale-alimentação no valor de R$ 260,00 para a categoria, além da cesta básica que já é distribuída. O pedido é um dos 25 itens da Pauta de Reivindicação do Dissídio Coletivo, entregue à Prefeitura pela entidade em março deste ano.
Iniciativa semelhante (cesta básica + vale-alimentação) já é realidade em várias cidades, como Mogi-Guaçu, Suzano, Cosmopólis e São Vicente.
O Sindicato é favorável ao projeto de lei do Executivo, em trâmite na Câmara desde ontem, que concede um vale-alimentação de R$ 140,00 aos servidores, desde que ele não venha substituir a cesta básica in natura, que é um benefício garantido da categoria.
Para o presidente do Sindicato, Araken Lunardi, extinguir esse direito é retroceder nas lutas dos servidores. ???Não podemos trocar um direito pelo outro. Temos que somar. Lutamos pelo vale-alimentação, mas com a manutenção da cesta. Precisamos que os trabalhadores se mobilizem junto conosco para pedirmos mais benefícios e não para perdermos???, pontuou.
O projeto de lei da Prefeitura chegou à Câmara pouco antes da audiência do Dissídio Coletivo da categoria, que será realizada no dia 22 de outubro no Tribunal de Justiça de São Paulo.
Na ocasião, a concessão do vale-alimentação reivindicado pelo Sindicato será discutida, junto com os outros itens da Pauta.
Portanto, a concessão do vale já é uma luta do Sindicato e este projeto da Prefeitura está sendo proposto somente como alternativa ao Dissídio. No entanto, o Sindicato entende que direitos garantidos em lei, com muita luta e suor, não podem servir de objeto de barganha e prejudicar os servidores.