Por Dirceu Dalben, deputado estadual

 

Neste 5 de junho, quando se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, o planeta continua mergulhado na gravíssima crise sanitária representada pela expansão da Covid-19. A ocasião é mais do que oportuna para repensarmos o estilo de desenvolvimento que foi praticado até o momento e como será após o fim da pandemia.

Com certeza o mundo não pode ser mais o mesmo de antes e um dos aspectos centrais será, sem dúvida, a necessidade de prestarmos mais atenção e, acima de tudo, agirmos melhor pelo respeito ao meio ambiente. A falta de saneamento, a destruição da natureza, as injustiças sociais, tudo isso contribuiu para a propagação da pandemia.

A questão ambiental sempre foi uma preocupação central em minha trajetória política. Nos dois mandatos como prefeito de Sumaré, em três mandatos como vereador e agora como deputado estadual, a bandeira da proteção da natureza é uma das minhas prioridades.

Naquela época, entre outras ações, implantamos o Projeto Terra Nossa, resultando no plantio de milhares de mudas de árvores nativas, que hoje estão florescendo nas ruas de Sumaré e nas margens do Ribeirão Quilombo. Também implantamos de forma pioneira a Agenda 21, com uma série de medidas em defesa dos recursos naturais.

Pois agora Sumaré, e eu diria toda a Região Metropolitana de Campinas, vivem um momento novo. Apesar dos reflexos da pandemia na economia e em outras áreas, existem grandes perspectivas de novo salto no desenvolvimento, em razão de ações como a recém-oficializada renovação antecipada da concessão da Malha Ferroviária Paulista para a Rumo Logística.

Essa renovação antecipada significará expressivo pacote de investimentos em Sumaré e na região. Será o fortalecimento da malha ferroviária, componente essencial de um novo modelo de desenvolvimento, que implique por exemplo na menor emissão de gases pela queima de combustíveis fósseis, o que hoje tem contribuído com mudanças climáticas de impactos globais.

A região de Campinas teve o seu primeiro grande surto de crescimento em função do polo ferroviário nela implantado no final do século 19. As Companhias Paulista e Mogiana principalmente, foram vetores de novos tempos para nossas cidades. Agora estamos em novo cenário, de impulso rumo a um desenvolvimento com o necessário e urgente respeito ao meio ambiente. Pelo bem das atuais e futuras gerações.