A APAS – Associação Paulista de Supermercados estima que as vendas de Natal em 2025 terão um crescimento real de 3,7% em relação ao período festivo do ano passado. Segundo a entidade, o reajuste nos preços – inferior a 1% – deve ser o menor registrado desde 2017.

+ NOTÍCIAS NO GRUPO NM DO WHATSAPP

“Teremos um Natal praticamente sem aumento de preços. Em 2025, os preços dos itens da cesta de Natal pararam de subir e até caíram em alguns momentos, trazendo um certo alívio para o bolso das famílias. Com mais espaço no orçamento, a expectativa é que o cliente volte a consumir um pouco mais, especialmente nas datas festivas, quando cresce a busca por produtos para ceias, presentes e confraternizações”, comenta Erlon Ortega, presidente da APAS.

Supermercados

A associação identifica alguns fatores-chave para a boa expectativa de vendas: além de entender que o calendário contribui, já que Natal e Ano-Novo caem em quintas-feiras e aumentam a tendência de feriados prolongados e mais reuniões familiares, o consumidor ganhou poder de compra nos últimos meses.

 

Um exemplo que ilustra isso é o panetone. Destaque sazonal, o produto, que registra disparo de vendas no início de dezembro, é cada vez mais consumido durante todo o ano. De acordo com nossos levantamentos da APAS, o volume de vendas do item registrou aumento de 12% de janeiro a novembro deste ano em relação ao mesmo período de 2024.

 

Esse dado reforça a consolidação do panetone como um item presente na rotina do consumidor brasileiro, impulsionado pelo aumento da renda e pela ampliação de hábitos alimentares que vão além das tradições natalinas.

Inflação controlada nos supermercados

“Além dos produtos tradicionais das festas de fim de ano, os preços de todos os alimentos têm se mantido estáveis, sem altas relevantes nos últimos meses. Itens que chegaram a pesar no orçamento, como o café, arroz e azeite, já registram quedas importantes. As carnes também permanecem estáveis, enquanto o azeite ficou mais barato após mudança no imposto de importação”, conclui Erlon Ortega.

Leia + notícias de Economia, emprego e mercado