As cervejarias artesanais têm se tornado, cada vez mais, um point para os clientes ávidos por novidades e um investimento sólido para o investidor. Estima-se que o crescimento anual dos estabelecimentos no Brasil é de 20%. Isso faz com que os empreendimentos do ramo comecem a sair, aos poucos, do ???status de modinha???.  Com um nicho próprio sendo consolidado, pouco a pouco, as cervejarias com produção própria e artesanal têm investido em novidades para agradar os já fiéis clientes e atrair novos. O serviço oferecido, cada vez mais, vai além de servir bebidas. Com isso, modelos como taproom, brewpub e foodtruck têm se expandido.  Brewpubs Os brewpubs parecem ser os mais promissores para quem quer e pode investir mais. Basicamente, são pequenas cervejarias instaladas em um estabelecimento com cozinha de produção própria. A cerveja, é claro, também é produzida lá. ?? como um bar instalado na cervejaria que também tem serviço de boteco.  O resultado dessa combinação de serviços é a possibilidade de oferecer uma cerveja artesanal fresca, sem a necessidade de pasteurização por não haver transporte, juntamente da possibilidade de suprir a demanda de comida da clientela. Quem frequenta, garante que os brewpubs são o combo perfeito de serviços.  A ascensão das cervejarias acontece no mesmo momento em que hamburguerias artesanais também estão em crescimento. Por isso, é comum encontrarmos brewpubs que sejam uma verdadeira fusão dos dois serviços. Tomar uma IPA ??? aquela mais concentrada e amarga ??? gelada de produção local e comer uma porção de batata rústica que acabou de ser feita já é um clássico em muitos estabelecimentos.  Taprooms Um outro modelo também bastante popular é o taproom. Tap é a torneira por onde a cerveja sai. Então, basicamente, os taprooms são as áreas em que as cervejas são servidas. ?? comum que esses ambientes ofereçam espaço externo com vários assentos e opções de entretenimento, como jukebox.   Outro fator é que nem sempre as taprooms produzem a cerveja no mesmo local em que ela é servida. O foco do taproom é primordialmente servir a bebida ou oferecer a degustação de várias presentes na carta da casa. A diferença aqui, quando comparamos com os brewpubs, é que os taprooms não têm cozinha própria.   Mas como é bastante comum que os clientes queiram comer algo enquanto bebem, os empreendedores buscam soluções para atender essa demanda sem que, diretamente, os estabelecimentos tenham que manter uma cozinha própria. Isso diminui os gastos de investimentos e evita a lacuna no serviço.  Assim, para não perderem a potencial clientela, os taprooms geralmente se associam a foodtrucks.   Foodtrucks e beertrucks Esses a gente já conhece há bastante tempo, não é mesmo? São restaurantes e lanchonetes móveis à la Americana, muitas vezes instaladas na parte traseira de pequenos caminhões.  ?? comum que taprooms reservem um espaço para que um ou mais foodtruck se instale. Muitas vezes, esse espaço é o próprio estacionamento do estabelecimento. Outras vezes, taprooms têm também o mesmo formato de um foodtruck móvel, são os beertrucks. Assim, se associam, instalando-se ou estacionando os dois no mesmo local. Todos saem ganhando!  Um conceito um pouco menos popular no Brasil, mas famoso nos Estados Unidos, é o BYOF. Sigla que, em inglês, significa bring your own food ou ???traga sua própria comida???, na tradução para o português. Como o nome já indica, os estabelecimentos que adotam o BYOF permitem que o cliente traga o que comer para os taprooms.  Há quem diga que, por serem estabelecimentos de pequeno e médio porte, as cervejarias artesanais têm um contato mais direto com o cliente. Por isso, as demandas deles vêm, tão rápido, sendo atendidas pelos breweries. Isso tudo combinado fomenta uma economia transparente e criativa que agrada freguês e dono.  Por isso, em 2020, podemos esperar ainda mais novidades nos formatos das cervejarias. Afinal, mais do que nunca, é o cliente quem manda.