O TikTok informou, ontem, que removeu 10.442
postagens que incitaram violência, terrorismo e disseminaram fake news entre a data dos atos terroristas contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, e o dia 15 do mesmo mês. O levantamento foi entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, até agora, a plataforma de vídeo foi a única rede social que divulgou informações internos sobre os ataques dos bolsonaristas. A Meta — que controla Facebook, Instagram e WhatsApp — não divulgou dados sobre a tentativa de golpe de Estado. YouTube, Twitter, Telegram e Kwai também não se manifestaram.
Os números do TikTok constam em um comunicado assinado pelo diretor de Políticas Públicas da empresa no Brasil, Fernando Gallo. “Durante o período eleitoral, e também após a troca de governo, preparamos para uma série de cenários, como desinformação eleitoral danosa, compartilhamento de teorias da conspiração e ameaças de violência”, salientou.
E acrescentou: “Como o cenário no Brasil era único, também atuamos para remover conteúdo falso afirmando que não seria possível verificar, validar ou aceitar o resultado da eleição. Nossa preparação nos permitiu atuar de forma rápida para endereçar conteúdo danoso de maneira adequada no país”, ressaltou.
Segundo o TikTok, cinco links relacionados aos atos antidemocráticos também foram removidos, entre 8 e 15 de janeiro, por ordens judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF). “Todas as ações e iniciativas desenvolvidas pela plataforma para conter o avanço e propagação de conteúdos que tenham o potencial de prejudicar o processo democrático permanecem em andamento”, afirmou a empresa.
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