Vejo com esperança a aprovação da Renda Básica para amparar mais de 24 milhões de pessoas em todo o país. ?? uma medida acertada para manter a economia aquecida, evitar um colapso social e principalmente, auxiliar as famílias mais afetadas pela pandemia do coronavírus.
A medida não é inédita e tem base na teoria econômica. O keynesianismo, baseado nas ideias do economista inglês John Maynard Keynes, defende a ação do Estado na economia com o objetivo atingir o pleno emprego.
Ao projetar investimentos governamentais, o estudioso faz um paralelo com a economia doméstica, explicando que uma família pode administrar um lar de duas formas: gastando ou economizando. Gastar é estimular a economia de consumo. Injetar recursos públicos na economia, através de políticas públicas, também.
A economia não pode parar. A maioria dos profissionais está reclusa, trabalhando em home office ou simplesmente desocupada, em casa, para diminuir a transmissão do novo vírus. E sem produção não há remuneração. Com todos recolhidos, as famílias precisam de uma fonte de renda para manterem as compras de alimentos, medicamentos e outros itens essenciais à manutenção da vida. Aí entra o Poder Público.
Elegemos representantes para tomarem decisões difíceis em momentos críticos. O presidente Jair Bolsonaro e sua equipe econômica acertaram em enviar ao Congresso um projeto para conceder apoio financeiro aos que mais precisam. Os deputados federais costuraram um acordo com o governo e ampliaram o valor do benefício. Os próximos passos são a sanção presidencial e a organização das instituições para que os valores comecem a chegar à base da sociedade.
Não sou economista. Mas minha vivência como deputado federal e estadual me permite garantir: o povo brasileiro é nossa maior riqueza e toda ação governamental deve atender primeiro às famílias.
Chico Sardelli é empresário e presidente do PV em Americana.