O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) analisará nesta quinta-feira (30) o pedido de registro do partido “Missão”, criado pelo MBL (Movimento Brasil Livre). Caso aprovado, o grupo liderado por jovens liberais passará a integrar oficialmente o sistema partidário brasileiro, tornando-se a 30ª legenda do país.

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O grande líder do partido é o deputado federal Kim Kataguiri (União) que deve ser candidato ano que vem novamente. O Missão planeja ter candidato a presidente, Renan dos Santos.

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Processo já está cadastrado na sessão do dia 30/10;2025

Na região, a grande liderança do partido e provável candidato pela legenda é o ex-vereador de Americana Rafael Macris. Se apresentando como ‘agroboy’, o americanense colou no time do MBL e vai tentar uma vaga na Alesp ano que vem. Seu pai, Vanderlei, e seu irmão Cauê Macris já foram deputados estaduais.

Missão e assinaturas

O Tribunal já validou cerca de 590 mil assinaturas de apoio à formalização da nova legenda, superando em 42,9 mil o mínimo exigido pela legislação eleitoral.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) também emitiu parecer favorável à criação da sigla.

O grupo iniciou a articulação para formar o partido em 2023, quando começou a coleta de assinaturas necessárias para o registro. Para participar das eleições de 2026, a “Missão” precisa ter o registro deferido pelo TSE até seis meses antes do pleito.

Se aprovado, o partido será a primeira legenda criada desde 2019, quando foi registrada a Unidade Popular (UP). A nova sigla pretende lançar candidatos tanto ao Executivo quanto ao Legislativo, incluindo um nome à Presidência da República.

Nos documentos apresentados ao TSE, a “Missão” informa que pretende utilizar o número 14 nas urnas eletrônicas. A legenda também terá acesso ao fundo eleitoral caso participe do pleito de 2026.

De acordo com o estatuto submetido à Corte, o partido se define como uma organização de “caráter liberal”, defensora de um Estado enxuto e funcional e favorável à reforma administrativa e combate ao crime organizado.

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