Mesmo com a pandemia de coronavírus em curso no município, o atendimento às mulheres, principalmente gestantes, tem sido frequente na UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Gallo, variando entre 600 a 700 atendimentos mensais, com destaque para as consultas ginecológicas, obstétricas, de planejamento familiar e de pós-parto. Para isso, a unidade conta com cinco médicos ginecologistas e uma enfermeira, além de outros profissionais da enfermagem.

A unidade vem mantendo o serviço exclusivo às mulheres, a exceção de vacinações, desde março, quando a equipe da UBS Cillos (unidade referência da mulher) precisou ser deslocada à Vila Gallo, na unidade recentemente revitalizada, já que no prédio da Avenida Cillos foi preciso montar um hospital de campanha, para o enfrentamento da Covid-19.

 

Na UBS Vila Gallo, além do atendimento ginecológico, a equipe do programa Mamãe Nenê, composta por enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social, fonoaudiólogo e odontopediatra, vem realizando a primeira consulta do bebê e emergência em aleitamento materno. As consultas de rotina e acompanhamento estão suspensas, até que haja condições diante à pandemia.

Já a clínica de fonoaudiologia foi transferida, temporariamente para o Núcleo de Especialidades, sendo que as avaliações, que estavam suspensas, serão retomadas até o final de agosto.

Na UBS Vila Gallo, entre os dias 1º de março e 31 de julho foram realizadas 2.350 consultas de pré-natal e 141 consultas puerperal. Entre consultas, exames, coletas de materiais para exames, orientações e outras atividades da atenção básica, foram contabilizados 7.426 procedimentos nesse período.

Outras unidades

 A unidade de Atenção à Saúde esclarece que manteve os atendimentos em todas as unidades básicas de saúde, compreendendo os casos de tuberculose, puericultura, gestantes, puérperas, vacinação, ambulatório de feridas, câncer, psiquiatria, coleta de exames laboratoriais, realização de ECG, além de atendimento dos casos de síndrome gripal, notificando e monitorando, assim como está ocorrendo com os pacientes crônicos, que recebem o monitoramento via telefone e é agendada consulta quando verificada a necessidade pela equipe da Unidade.

As visitas domiciliares das unidades de ESF (Estratégia Saúde da Família) estão sendo realizadas em casos extremos, já que o Ministério da Saúde não preconiza que se adentre nas residências dos pacientes.

Sendo assim, a Secretaria de Saúde procurou, dentro desta fase crítica da pandemia, atender a população considerada de risco e vulnerável, preservando também a saúde dos trabalhadores, evitando o adoecimento e a consequente redução dos recursos humanos.