As vendas do comércio físico brasileiro na semana do Natal, em comparação com o mesmo período de 2021 (18 a 24/12/2021 x 18 a 24/12/2022), marcaram tímido crescimento de 0,4% segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. De acordo com o economista da Serasa Experian, “os varejistas esperavam um crescimento um pouco melhor após a recessão dos primeiros anos da pandemia, mas o impacto da inflação no bolso dos consumidores não permitiu a evolução dos gastos para a época”. Confira a evolução dos dados no gráfico a seguir:
Em relação ao final de semana do Natal (17 a 19/12/2021 x 16 a 18/12/2022), o crescimento também foi baixo, de 0,2%. Ainda segundo Rabi, uma série de fatores contribuíram negativamente para que a maior data comemorativa do ano tenha vendido menos do que vendeu durante a pandemia. “A alta da taxa de juros e a inadimplência dos consumidores são alguns dos agravantes que podemos listar como motivações para esse cenário. O 13º salário, antes utilizado para potencializar a atividade do comércio, também pode ter sido priorizado para o pagamento de dívidas pelos brasileiros”, explica.
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