Dez vereadores de Santa Bárbara assinaram

projeto que torna obrigatória a adoção de mecanismos sustentáveis de gestão das águas pluviais para fins de controle de enchentes e alagamentos, aplicando no Município o conceito de “Cidade Esponja”.

Os autores da proposta são os vereadores Eliel Miranda (PSD); Paulo Monaro (MDB), presidente da Casa de Leis; Arnaldo Alves (PSD); Nilson Araújo Radialista (PSD); Felipe Corá (Patriota); Isac Sorrillo (Republicanos); Antonio Carlos Ribeiro, o Carlão Motorista (Republicanos); Celso Ávila (PV); Valdenor de Jesus Gonçalves Fonseca (Avante); Reinaldo Casimiro (Podemos).

“Cidade Esponja” é um modelo de gestão de inundações e fortalecimento de infraestrutura ecológica e de sistemas de drenagem que busca absorver, capturar, armazenar, limpar e reutilizar a água da chuva como mecanismo sustentável de redução de enchentes e alagamentos. A implementação desse conceito envolve a instalação de pavimentos permeáveis, que possibilitam a penetração e o armazenamento da água da chuva; de teto-verde, vegetação sobre uma estrutura construída; de jardins de chuva, plantados com vegetação adaptada a resistir ao encharcamento e projetados para absorver o escoamento da água da chuva; de valas de infiltração, depressões lineares em terreno permeável preenchidas com material poroso; e de bueiros ecológicos, equipados com cesto coletor.

Na Exposição de Motivos do projeto, os autores ressaltam que a implantação do conceito de “Cidade Esponja” é um planejamento de longo prazo, mas que resulta em muitos benefícios: “Além de diminuir o risco de enchentes e alagamentos, trabalha-se a qualidade da água, tornando-a mais limpa e possibilitando o seu reuso. Além disso, outros importantes pontos podem ser citados, como a melhoria do microclima e a valorização do solo urbano, já que os aumentos de zonas verdes combatem diretamente as ilhas de calor, aumentam a biodiversidade, trazem lazer para a população e, dependendo da quantidade, ajudam na qualidade da água subterrânea”.

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Vereadores querem 'esponja' contra enchentes em SB

 

Elisangela T Lopes da Silva indicada ao Mulheres de Destaque do Ano

Por indicação do presidente da Câmara barbarense, o vereador Paulo Monaro (MDB), a professora Elisangela Teixeira Lopes da Silva será homenageada com o prêmio Mulheres Destaques do Ano. A honraria, instituída pelo Decreto-legislativo nº 02/2017, de autoria do próprio Paulo Monaro, contempla mulheres cujas histórias de vida se destacam na comunidade, para que sirvam de exemplo e inspiração. Junto à indicação do nome, o parlamentar apresenta breve biografia da homenageada.

Elisangela nasceu em 15 de abril de 1980, em Santa Bárbara d’Oeste. É casada com Márcio José da Silva e mãe de Tiago. Passou a infância e a adolescência no Jardim Esmeralda, tendo atuado como membro da Associação de Moradores do bairro (AMJE). Também foi professora da Casa Alternativa, projeto desenvolvido pela entidade com o intuito de suprir a demanda por vagas em creche naquela região da cidade. Atualmente ela mora no Vila Rica, onde participa da comunidade Santo Expedito, trabalhando ativamente na pastoral da liturgia e auxiliando nas atividades de evangelização junto à comunidade.

Projetos denominam quatro ruas na Vila Romi

O vereador José Luis Fornasari, o Joi (PV), protocolou, hoje (24), quatro projetos de lei, todos relacionados à denominação de ruas no condomínio Vila Romi. Os PLs 18, 19, 20 e 21/2023 denominam, respectivamente, as ruas 02, 08, 01 e 03, em homenagem a José Campagnol, Neuza Rossi Benedetti, Professor Dimas Biaggio e Francisco Rodrigues (Chico Garapeiro). Além das indicações dos nomes, o vereador também apresenta breve biografia dos homenageados.

José Campagnol, mais conhecido como Bépo Campagnol, nasceu em 1917, em Rio das Pedras, filho de imigrantes italianos. Casou-se em 21de novembro de 1942 com Maria Brunherotto Campagnol em Capivari, com quem teve quatro filhos. Morou na Fazenda Areia Branca, em Santa Bárbara d’Oeste, por 15 anos. Trabalhou em outras propriedades rurais do Município até construir uma casa na rua Dona Margarida, para onde se mudou em 1968. Trabalhou no Comercial Oliveira Ltda até 1981, quando se aposentou por problemas de saúde. Morreu em 1996.

Neuza Rossi Benedetti nasceu em Guaxupé (MG), mas passou a infância num sítio em Muzambinho (MG), ao lado dos pais e nove irmãos. Começou a lecionar Geometria e Matemática no Colégio Estadual de Guaxupé. Casou-se em 1967 com Walter Carlos Benedetti, com quem teve três filhas. Em 1980, em uma atribuição de aulas, pediu remoção para Santa Bárbara d’Oeste, conseguindo vaga e se efetivando na Escola Estadual MariaLeopoldina Lopes Fagundes – Magui. Neste município, viveu por quase 40 anos. Depois de aposentada, passou a se dedicar inteiramente a ações de caridade e assistência social. Morreu aos 79 anos em junho de 2019.

O Professor Dimas Biaggio nasceu em Santa Bárbara d’Oeste, em 1954. Ele se formou em Engenharia Industrial Mecânica pela Unimep, em 1982. Graduou-se também Matemática na cidade de Amparo, em 1986. No ano de 2005 concluiu o seu mestrado em Educação pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo. Atuou como Engenheiro nas Indústrias Romi e lecionou em diversas escolas municipais, estaduais e particulares, assim como nas Faculdades FAM e Unisal. Foi casado com Tereza Domingos de Oliveira Biaggio desde 1982 com quem teve duas filhas. Morreu em maio de 2021.

Francisco Rodrigues nasceu em Jaú , em 1935. Casado com Malvina Aparecida Franquin Rodrigues teve quatro filhos. Mudou-se para Santa Bárbara d’Oeste em 1976, morando na fazenda Galvão. Em 1977 mudou-se para uma casa que construiu na avenida de Cillos, onde também começou a trabalhar na antiga fábrica do Papelão como operador. Depois da falência dessa fábrica, comprou uma barraca de caldo de cana, ao lado do Mauro da Bomba. Ficou bastante conhecido na cidade como seu “Chico Garapeiro”, tendo trabalhado durante 35 anos com caldo de cana no mesmo local. Morreu de Covid-19 em março de 2021.

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