No entanto, as questões política e fiscal internas permaneceram no foco e seguraram quedas maiores do dólar nesta sessão. O mercado temia que o fato de vários políticos da base e ministros do governo do presidente Michel terem sido citados na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhada ao STF, pudesse atrapalhar a votação de importantes reformas, como a da Previdência.

“O contraponto desta tendência (de baixa do dólar) é a demora na votação das reformas estruturais, que pode atrasar o ajuste fiscal”, afirmou a corretora Correparti em relatório.   
O Banco Central realizou nesta sessão mais um leilão e vendeu a oferta total de até 10 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Com isso, reduziu a 8,711 bilhões de dólares o total que vence em abril e que ainda resta para rolar.
Com informações Reuters Brasil