Eles têm entre 1% e 3% nas pesquisas e são considerados coadjuvantes nas eleições presidenciais deste ano. Mas buscam um lugar ao sol e apostam no horário eleitoral para fazer parte do time relevante no pleito que acontecerá em 46 dias.
Não faltam partido, mas faltam candidatos a governador e a deputado de peso. E falta capilaridade.
Cabo Daciolo (PSC) se destacou na largada (1o debate), Guilherme Boulos (PSol) perde chance porque se posiciona como apoiador de Lula. Álvaro Dias (Podemos) precisa se distanciar da imagem de ‘genérico do PSDB’. Henrique Meirelles (MDB) tenta se desvincular do presidente Michel Temer e ser o nome do Bolsa Família e do desenvolvimentismo do lulismo. E João Amôedo (Novo) é o herói de uns gatos pingados que espera poder aparecer e se destacar.
OS PROBLEMAS– A primeira divisão da eleição deste ano tem cinco candidatos (Bolsonaro, PT, Ciro, Marina e Alckmin), o que por si já dificulta a vida do andar debaixo.
E outro problema que surge é a presença de Jair Bolsonaro (PSL) que carrega o voto de raiva da maioria dos que querem trocar o modelo de política vigente no país.