Por mais que as balas de prata atinjam Jair Bolsonaro, ele tem um piso alto e dificilmente baixará dos 15%-17% que registra há mais de um ano. A onda que o levou pra perto dos 30% veio com a facada, a maior exposição e mais conhecimento por parte do eleitorado (inclusive órfãos de Lula).
Ele então assumiu a imensa maioria dos votos à direita, impedindo o crescimento de Geraldo Alckmin (PSDB) e novidade João Amoedo (Novo). A onda que fez crescer Bolsonaro animou seus fãs no sul sudeste e estes passaram a acreditar na vitória em 1o turno. A retórica religiosa/armamentista/privatista serve à turma do ???piso???, mas tende a assustar os recém chegados.
Há uma tendência de queda na reta final, mas esses votos tendem a se dispersar, indo a Ciro Gomes (PDT), que tem a melhor pauta econômica dentre os candidatos, a Haddad (PT), o nome de Lula, a Alckmin, com a boa vontade do noticiário, e Amoedo, bom na mobilização na internet e pra que acredita em duende.