O deputado estadual Dirceu Dalben (PR), que carrega a experiência de ter sido duas vezes Prefeito de Sumaré, afirma que trabalha para consolidar o perfil que combina as ações sociais e ambientais, que seria uma tônica da sua trajetória “cujo foco é o fortalecimento do ser humano”, ele enfatiza, agora como integrante da Comissão Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. De pronto, já aderiu à Frente Parlamentar pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), instrumento que “propõe novos projetos, práticas, estratégias, ações e caminhos para politicas públicas com grande participação da sociedade em torno de objetivos sociais e ambientais”.
Ao avaliar essa proposta de trabalho, por ora colocada em debate público na Assembleia Legislativa, Dalben demonstra satisfação por ter sido, em numerosas oportunidades, apontado como um entusiasta da Agenda 21, o primeiro compromisso global que nasceu na Eco-92 ou Rio-92, em junho de 1992, no Rio de Janeiro.

Foi o maior encontro ambiental já realizado pelas Nações Unidas. A Agenda 21 continha 40 capítulos, em um verdadeiro roteiro para que o planeta alcançasse o desenvolvimento sustentável. A maioria das metas não foi alcançada. O desmatamento continuou, a emissão de gases que alimentam o aquecimento global e as mudanças climáticas, também.
A Agenda 21 mobilizou muita gente, em todos os continentes. Plantou muitas sementes, como no caso da visão pioneira de Dirceu Dalben, tanto como Prefeito de Sumaré, como na presidência do Conselho de Desenvolvimento da RMC, em 2003 e 2004.
“Em benefício da Região Metropolitana de Campinas muito se pode, muito mais se deve fazer. E, neste momento, estamos diante de outra chance histórica, com a Agenda 2030 das Nações Unidas”, argumenta Dalben ao discorrer sobre ações que podem ser levadas a todas as regiões do Estado.
“Todos nós temos a obrigação de atuar no sentido de melhorar o local em que vivemos. Assim o farei como instrumento democrático da população paulista”, salienta o deputado Dalben, que ainda integra as Comissões de Finanças, Orçamento e Planejamento, e a de Educação e Cultura, na Assembleia Legislativa.
A Agenda 2030 reúne os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que devem ser conquistados pela comunidade internacional até 2030. A maioria dos objetivos é de ordem ambiental, mas também existem as questões do combate à pobreza, a promoção da educação e da saúde, a igualdade de gênero e a construção de sociedades pacíficas. “Indiscutivelmente, uma grande chance para o planeta e a humanidade darem o salto definitivo para uma nova civilização”, frisa o parlamentar.