são modalidades mais usadas; internet e redes sociais contribuem para adoção dessas práticas
De acordo com o levantamento, as modalidades de consumo colaborativo com maior potencial de utilização, ou seja, aquelas que os brasileiros mais reconhecem que poderiam experimentar no futuro, são o coworking, que consistente no compartilhamento do espaço físico de trabalho (61%), o aluguel ou troca de brinquedos (59%) e a hospedagem de animais de estimação na casa de terceiros (59%).
Entre os que já são adeptos de alguma prática, as mais comuns são as caronas para ir ao trabalho, faculdade, passeios ou viagem (42%), o aluguel de residências para curtas temporadas (38%), além do compartilhamento e da locação de roupas (33%). 
No geral, 91% dos usuários se dizem satisfeitos com relação às práticas de compartilhamento que já utilizaram. Além disso, a maioria (70%) dos entrevistados já refletiu sobre o tamanho da economia que a prática rende, sendo que 40% consideram grande os recursos poupados.
A internet (55%) e as redes sociais (48%) foram os meios que mais contribuíram para que os interessados conhecessem melhor as práticas de consumo colaborativo. Há ainda um número relevante de 37% de pessoas que contaram com a recomendação de amigos e conhecidos. “A economia colaborativa fortalece o senso de comunidade, contribuindo para um estilo de vida mais sustentável. Trata-se de uma relação de benefício mútuo, em que ambas as partes envolvidas na negociação obtêm algum tipo de retorno, seja o lucro financeiro, a economia de recursos ou a satisfação de uma necessidade”, analisa o educador financeiro Vignoli.