Americana já superou a meta preconizada pelo Governo do Estado de São Paulo da vacinação contra a gripe em idosos e profissionais da saúde. A Vigilância Epidemiológica do município divulgou o balanço da vacinação de 23 de março até 15 de abril. Nesse período, foram vacinados 31.163 idosos, o que representa 113,43% da população estimada, e 5.482 profissionais da saúde, equivalente a 99,25% do total. A meta do Estado é vacinar ao menos 90% de cada grupo prioritário indicado para receber a vacinação.

Segundo a Vigilância, pessoas pertencentes a esses grupos que ainda não tomaram a vacina podem receber a dose até o final da campanha. A segunda etapa teve início nesta quinta-feira (16) para o seguinte público: doentes crônicos; profissionais de salvamento e segurança (policiais civis, militares, penais – agentes de segurança pública, de escolta e vigilância -, bombeiros, guardas municipais); caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários; funcionários do sistema prisional; jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade.

A vacina está disponível, das 8 às 16 horas, em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município, de segunda a sexta-feira. Já o sistema de drive thru, em que a vacina é aplicada dentro do veículo, vai acontecer no Núcleo de Especialidades (Rua 1º de Maio, 421, bairro Cordenonsi), apenas para pacientes que tenham doenças crônicas e dificuldade de locomoção. Em razão do ponto facultativo decretado na segunda-feira, dia 20 de abril, e do feriado de Tiradentes, no dia 21, a vacinação será retomada na quarta-feira (22).

A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que os doentes crônicos ou pacientes com condições clínicas especiais devem apresentar algum comprovante médico para receber a vacina, que pode ser até mesmo uma receita médica. Já os caminhoneiros precisam apresentar crachá da empresa em que trabalham ou CNH na categoria correspondente à função.

A vacina oferece proteção contra os vírus da influenza A (H1 N1) e Influenza A (H3 N2) e Influenza B. Segundo o Ministério da Saúde, mesmo que a vacina não apresente eficácia contra o coronavírus, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para o Covid-19.