Se o programa de governo ou planos de governo apresentados à Justiça Eleitoral servirem para alguma coisa, o candidato do Solidariedade a prefeito Kim leva vantagem sobre os adversários. Sem apresentação de PowerPoint e sem parecer um artigo científico, o programa do hoje vereador traz em poucas páginas uma boa síntese do que o eleitor talvez procure na escolha que fará em 15 de novembro.

Os demais programas pecam por serem muito extensos (PSol), focar em privatização (PSDB), parecer TCC de curso de urbanismo (PDT), falar em recuperar pautas de governo anterior (PSD) ou mesmo por serem genéricos, muito genéricos. Ou ainda ausente, caso do do PT.

Ao leitor que se esforça para estudar os oito planos expostos no site do TSE, fica bastante claro que o de Kim é o que mais chama atenção por ser visualmente atraente e trazer temas como ‘ciclofaixas’, por falar em melhoria ‘sem precisar vender o DAE’, criar um ‘circuito de barcos’ conectando as orlas das praias e Zanaga e wifi em espaços públicos.

Os demais planos de governo podem contemplar essas propostas ou até trazer medidas mais inovadoras, mas o eleitor/leitor terá um grande trabalho para encontrar isso no material ‘oficial’ protocolado no TSE.