Comer de noite engorda? Essa é uma dúvida que ecoa
na cabeça de muitas pessoas que desejam perder peso e que não resistem à última refeição do dia. Médica explica quais são os pontos de atenção para a alimentação no período noturno.
Dra. Tassiane Alvarenga Endocrinologista e Metabologista pela USP explica que o relógio biológico é controlado por uma região do cérebro chamada núcleo supraquiasmático.
“Nós, seres humanos, fomos feitos para ficar acordados durante o dia e dormir a noite. Então existe um conceito que vem sendo cada vez mais disseminado e vários estudos têm mostrado que trabalhadores noturnos ou pessoas que ficam acordadas à noite, que tem insônia ou dificuldade para dormir, tem mais probabilidade de ganhar peso, ter obesidade e problemas metabólicos, como, diabetes, gordura no fígado e colesterol”. Conta a médica.
Novos estudos foram realizados com o conceito de alimentação com tempo restrito de 8 horas e avaliou dois grupos de pessoas: as que comem a primeira refeição às 8h e a última às 16h. E outro grupo de pessoas que comem das 12h às 20h.
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Notou-se que mesmo sendo o consumo da mesma quantidade de calorias, entre os dois grupos quem se alimenta mais cedo tem o metabolismo mais acelerado e não tem ganho de peso, além de ter mais facilidade para perder peso. “Ou seja, os estudos têm demonstrado que é melhor comer durante o dia, enquanto os nossos hormônios e a nossa biologia está ativa para queimar as calorias consumidas”, resume Dra. Tassiane.
A endocrinologista lista quatro hábitos para praticar durante a noite:
1-Durma de 7 a 9 horas
2 a 3 horas antes de dormir, faça a higiene do sono: sem luz, sem celular e sem comer.
2. Tenha uma janela de alimentação de 8 a 10 horas por dia
Quanto mais cedo, melhor, isso pode ter discretos benefícios no peso e grandes benefícios metabólicos, no risco de diabetes e doenças do coração, por exemplo.
3. Após acordar, espere uma hora para comer
“Porque assim que a gente acorda, a melatonina ainda está alta e isso atrapalha a secreção da insulina”, explica a médica.
4. Tente fazer pelo menos 30 minutos de exercícios
Pode ser uma caminhada leve ao ar livre sob a luz solar para o corpo entender o que é dia e o que é noite.
Dra. Tassiane Alvarenga – ENDOCRINOLOGISTA E METABOLOGISTA
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- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU;
- Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP;
- Residência Médica em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM USP);
- Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia- SBEM;
- Membro da Endocrine Society, SBEM e ABESO;
- Faz parte do Corpo Clínico da Santa Casa de Misericórdia de Passos.
- Sobrepeso e Obesidade. Compulsão Alimentar e Ansiedade;
- Obesidade Infantil;
- Diabetes Mellitus e Pré Diabetes: Controle da glicemia e prevenção de complicações como Retinopatia , Neuropatia , Nefropatia , Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Dislipidemias ( Colesterol);
- Doenças da tireoide ( Hipo e Hipertireoidismo, Nódulos na Tireóide);
- Osteopenia e Osteoporose;
- Seguimento pré e pós operatórios de cirurgia bariátrica;
- Check-up e Avaliação de rotina;
- Baixa Estatura;
- Distúrbios da Menstruação, Distúrbios da Puberdade, Crescimento e Desenvolvimento sexual;
- Síndrome dos Ovários Policísticos;
- Reposição hormonal na Menopausa e Andropausa.
Septicemia: doença que mais mata no mundo volta aos holofotes
Entenda o que é essa condição que pode ser fatal se não diagnosticada precocemente
A septicemia, também conhecida como sepse, é uma doença que volta aos holofotes por ser uma das principais causas de morte em todo o mundo. O Ministério da Saúde estima que ocorram de 47 a 50 milhões de casos de septicemia anualmente, sendo que cerca de 80% deles ocorrem fora do ambiente hospitalar. Recentemente, personalidades como o ator Stênio Garcia e as cantoras Preta Gil e Madonna chamaram a atenção ao apresentarem estágios diferentes dessa infecção.
Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e realizado por 24 pesquisadores de universidades de seis países baseado em registros médicos de 195 nações, revelou uma estatística alarmante: 11 milhões de pessoas morrem todos os anos com septicemia, ou seja, 1 a cada 5 óbitos mundo, mais do que as mortes causadas pelo câncer. Apesar de assustador, o estudo traz uma boa notícia: o número de casos e mortes relacionadas à doença tem diminuído nas últimas duas décadas, registrando uma redução de 50% desde 1990.
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