Dengue- Além da “guerra” diária contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti,
as equipes da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Nova Odessa enfrentam mais um problema no combate à dengue: o fornecimento de endereços incorretos por parte dos próprios pacientes. Por isso, a Vigilância Epidemiológica de Nova Odessa apela para que os pacientes com sintomas de dengue atendidos na Rede Municipal de Saúde forneçam os endereços reais onde moram.
Isto porque boa parte dos pacientes não são posteriormente localizados pelas equipes do Setor de Zoonoses nos endereços informados no momento do atendimento médico, seja no Pronto Socorro do HMNO (Hospital e Maternidade Municipal Doutor Acílio Carreon Garcia) ou no PAM (Pronto Atendimento Municipal) do Jardim Alvorada.
O problema é que os agentes de Endemias do Setor de Zoonoses são responsáveis pela busca ativa de outros casos em potencial na vizinhança da pessoa – bem como pela remoção, do interior dos imóveis do paciente e dos seus vizinhos, de quaisquer materiais que possam acumular água para e, assim, servir de criadouro para as larvas do mosquito transmissor do vírus da dengue.
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“Ou seja, quando a pessoa dá um endereço incorreto ao ser atendida com suspeita de dengue, impede que o trabalho de campo seja realizado junto à população do bairro onde realmente mora. E não há motivo para a pessoa fornecer um endereço diferente no momento do atendimento, porque os serviços públicos de Pronto Atendimento de qualquer lugar do Brasil atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, lembrou a diretora de Vigilâncias em Saúde da cidade, Joseane Gomes.
TRABALHO DIÁRIO
O mais recente balanço da Vigilância Epidemiológica mostra que Nova Odessa, seguindo o que acontece em toda a região, atingiu 81 casos “reagentes” (positivos) de dengue até a última sexta-feira (16/02). Foram 37 casos da doença em janeiro e 44 até o final da semana passada. Para comparação, em janeiro de 2023 haviam sido registrados 4 casos, e 8 em fevereiro.
As equipes da Secretaria de Saúde de Nova Odessa seguem trabalhando diariamente contra o mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Esse trabalho consiste na visitação casa a casa num raio de 200 metros da residência de casa paciente que deu positivo para dengue (quando encontrado), com a busca por outras pessoas com sintomas e a remoção, do interior dos imóveis, de quaisquer materiais que possam servir de criadouros das larvas do Aedes.
Quando são localizados novos pacientes sintomáticos no mesmo raio vistoriado, a Vigilância em Zoonoses faz também o serviço de nebulização veicular contra os mosquitos adultos da dengue – o chamado “fumacê”.
Neste ano, já foram nebulizadas 22 quadras, distribuídas em 13 ruas, de três bairros da região oeste da cidade, totalizando 533 imóveis – a grande maioria residenciais, onde historicamente se encontram cerca de 80% ou mais dos objetos que servem como criadouros das larvas do mosquito Aedes aegypti.
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