Justiça atendeu a um recurso da Apeoesp e suspendeu o programa Escola Cívico-Militar que tramitava no governo Tarcísio de Freitas.

Deputados de esquerda criticaram na Alesp este projeto ‘que passa por cima dos conselhos escolares’. 

Na região, Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré não tiveram unidades que mostraram interesse. O vereador de Americana Marschelo Meche (DC) teve como grande aposta o projeto, mas parou de abordar o tema nos últimos meses. Somente em Nova Odessa um colégio fez os procedimentos para adotar o programa, que começaria no ano que vem.

Leia nota da UBES sobre escolas cívico militares

 A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas considera uma grande vitória a decisão da justiça em suspender o programa em São Paulo.

O programa foi votado sem diálogo com a sociedade, em uma sessão marcada pela violência policial contra estudantes que protestavam no local.

Justica suspende Escola Cívico Militar em SP

O modelo de escola militar não resolverá os imensos desafios da educação. Enquanto o foco para o aprimoramento deve ser a valorização dos professores ,o investimento em infraestrutura e até a compra de itens básicos, o governo de São Paulo direciona sua atenção a um projeto que não tem qualquer fundamento para garantia na qualidade do ensino oferecido ou um clima de aprendizado saudável.

Leia + sobre política regional

Além disso, é um retrocesso, resquício de um tempo obscuro da nossa história, em que o desenvolvimento crítico dos estudantes é deixado de lado, junto com estratégias de resolução de conflitos por meio de diálogo, o que pode gerar consequências ainda piores para a violência nas escolas e também na sociedade.

Seguiremos pressionando para que seja mantida a decisão da Justiça em São Paulo e também no STF.

União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

 

+ NOTÍCIAS NO GRUPO NOVOMOMENTO WHATSAPP