Desde que o antigo Twitter, atual X, foi removido no Brasil após descumprir decisão judicial do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o debate que se levantou no meio da comunicação gira em torno da importância das empresas manterem sua presença no maior número de redes sociais possível.

Para Ediney Giordani, especialista da KAKOI Comunicação, estar em diversas redes sociais, não é apenas saudável para a comunicação institucional, mas resguarda estratégias de comunicação quando um evento como este acontece:

“Quando o Orkut acabou, por exemplo, muitas empresas se viram perdidas na comunicação, principalmente aquelas que publicavam exclusivamente naquela plataforma. Temos que lembrar que as redes sociais podem acabar, fechar ou, neste caso do X, serem banidas por uma decisão judicial. O estrago na estratégia para empresas que só fazem postagens em uma única rede é incalculável. Vale o antigo ditado: nunca coloque seus ovos em uma só cesta”.

Saída do X: marcas e a presença digital se tornaram desafios

Vale usar uma única X rede social na comunicação?

O especialista lembra que empresas que se restringem a utilizar exclusivamente uma única plataforma podem perder todo o seu legado quando a rede escolhida resolver acabar com a operação. O ideal é sempre ter um plano B, como vemos com frequencia com as quedas do Whatsapp em que o Telegram é prontamente usado:

“O público está em diversas redes sociais e é uma ação perigosa focar apenas em uma. A interação não se restringe a um único espaço. Se a comunicação de uma empresa estiver apenas no Instagram, por exemplo, e do nada a rede social mudar ou acabar, prejudicará a visibilidade e, claro, as vendas”.

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Do ponto de vista de estratégia de marketing digital, o correto é diversificar e marcar presença igualmente em todas elas, principalmente quando há campanhas de vendas e engajamento.

Ediney lembra que cada rede social tem suas características, portanto, para manter a coerência, uma equipe de comunicação com atenção redobrada em social media faz toda a diferença:

“Uma mesma peça pode ter linguagens e abordagens diferentes em cada rede social, já que todas têm características diferentes a serem exploradas. Uma mensagem em vídeo no YouTube é diferente de um carrossel de imagens no Facebook, pois cada plataforma tem sua métrica, suas características” finaliza o especialista.