Aprenda como aplicar o maximalismo na decoração residencial

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Quadros com cores vibrantes e artes expressivas fazem parte do universo Maximalista. No centro da imagem aparece uma luminária de piso, que tem a ver com essa proposta / Projeto da arquiteta Michele Wharton com foto de Emerson Rodrigues

Após anos de projetos baseados em estéticas minimalistas, agora o Maximalismo dá o ar da graça novamente. Para quem não conhece a fundo, o estilo representa um movimento contrário a um tipo de decoração clean, sem tantos detalhes e composto por cores discretas. Ou seja, no maximalismo é permitido ousar e brincar muito mais, levando identidade e narrativas pessoais para os ambientes da casa.

Para ilustrar alguns exemplos de como tudo isso funciona, a Yamamura abre as portas de um apartamento de um casal formado por um historiador e uma professora, ambos apaixonados por arte, com projeto de interiores da arquiteta Michele Wharton, onde é possível identificar características interessantes da atual tendência. Confira a seguir!

Para mergulhar neste universo é preciso ter coragem e personalidade. O maximalismo permite mesclar estilos, estampas, texturas, desenhos e cores com o uso da criatividade“, comenta a profissional.

Muitos quadros na parede, objetos antigos ou de família também são itens presentes neste tipo de décor. Artigos de iluminação de estilos diferentes ajudam a criar a composição do ambiente, em especial as luminárias de mesa em madeira, que combinam com os móveis, ou a arandela de folhas em metal, que de destaca na parede colorida / Projeto da arquiteta Michele Wharton com fotos de Emerson Rodrigues

Abraçando estilos

No maximalismo não é preciso mais seguir um modo de decorar único. A ordem agora é buscar tudo aquilo que é belo e que faça sentido na composição de um lar, ou seja: “vale misturar o estilo clássico, moderno, contemporâneo, neoclássico, rústico, praiano, industrial e o que mais os moradores sentirem vontade!”, reforça a arquiteta.

Cores em alta

Quem gosta de tonalidades vivas e alegres, com certeza irá se identificar! Afinal, é possível combinar tons vibrantes em um único ambiente, além de investir em paredes, revestimentos e quadros coloridos, com gravuras chamativas, basta saber equilibrar!

Os banheiros receberam revestimentos com diversas formas, padrões e cores, além de móveis e molduras de diferentes propostas / Projeto da arquiteta Michele Wharton com fotos de Emerson Rodrigues

Muitas vidas em uma só

O maximalismo é perfeito para aquelas pessoas que já viajaram bastante, ou fizeram imersões por diversos estilos de vida, cultura, ou trabalho, pois poderão revelar um pouco do que vivenciaram através de objetos, fotos, obras de arte, livros, móveis, entre outros elementos.

Mesmo para quem ainda não passou por tantas experiências, o estilo pode representar uma abertura para o novo, um primeiro passo para conhecer outras formas de viver. Por fim, para os apaixonados por antiquários, brechós, sebos e feiras de troca, o movimento é uma oportunidade para garimpar itens.

Vida no décor: mais um exemplo da presença de desenhos e cores vibrantes presentes no apartamento /

Projeto da arquiteta Michele Wharton com foto de Emerson Rodrigues

Móveis contam histórias

Como citado no tópico anterior, os antiquários, as lojas de móveis antigos ou de madeira de demolição são sugestões para compor o mobiliário. O maximalismo permite, por exemplo, incluir um sofá moderno ao lado de uma mesinha lateral clássica, com um antigo rádio de família como item decorativo e sentimental.

Para chamar a atenção: artigos de iluminação em tamanhos grandes, como luminárias de piso, também combinam com o maximalismo / Projeto da arquiteta Michele Wharton com foto de Emerson Rodrigues

Texturas e sensações

Diferentes tipos de tecidos podem ser utilizados em um mesmo ambiente – através de tapetes, mantas, cortinas, almofadas, enxovais – a fim de promover uma experiência diferenciada do toque, por meio da sensação obtida no contato com cada superfície.

Estampas e padrões

Na hora de pensar em padronagens, vale investir em elementos grandes, coloridos e criativos – tais como étnicos, abstratos, psicodélicos, divertidos, folhagens, florais, geométricos, mosaicos, entre outros. Porém, os espaços precisam ser bem pensados para que criem uma harmonia visual. Dessa forma, talvez seja interessante a mescla com cores neutras nas paredes ou pisos próximos aos padrões escolhidos.

Na cozinha, revestimentos amarelos com padrões geométricos alegram o ambiente e fogem do básico, como o branco ou o cinza / Projeto da arquiteta Michele Wharton com foto de Emerson Rodrigues

 

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