Condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão Carla Zambelli (PL) recebeu o apoio do americanense Ricardo Molina (Republicanos). A parlamentar, que se apresenta como vítima de perseguição política, afirma estar na Itália, onde possui cidadania. O caso é inédito em muitos aspectos, e abre uma série de questões jurídicas e diplomáticas.

Cassada pelo TRE– A deputada também foi cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Ela teve o diploma cassado pelo TRE-SP por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A decisão, tomada em janeiro, ainda aguarda julgamento de recursos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No STF Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do conselho nacional de justiça e falsidade ideológica.

Molina defende Zambelli após fuga do Brasil

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Molina faz declaração a ‘amiga’

Molina exaltou que Carla Zambelli teve quase 1 milhão de votos em 2022 no estado de São Paulo. “Foi nesse ano que conheci a Carla e andamos por Americana, Santa Bárbara e Nova Odessa e fizemos uma parceria muito saudável”. Ele segue tecendo elogios à parceria e diz que em 2023 “a Carla passou a atender nossos pedidos e encaminhar recursos”. RM arremata dizendo ser triste saber que “essa pessoa fantástica tem que deixar o país em função duma perseguição política”. Ele ainda fala em inversão de valores e injustiça.

Na lista da Interpol

O nome na lista de procurados pela Interpol pode acelerar a perda do mandato na Câmara dos Deputados. Apesar da aparente tentativa de protelar a decisão, a polêmica em torno do caso, e o pedido de prisão, exercem forte pressão sobre a Mesa Diretora da Casa, que inevitavelmente terá que se posicionar. Zambelli solicitou licença do cargo, legalmente não há previsão para afastamento motivado por fuga da Justiça. Mas, com a prisão decretada, a cassação do mandato poderá ser analisada pela Câmara.

 

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