Americana começa esta terça-feira operação para reduzir os danos da falta d’água, que explodiu no final de semana e levou a prefeitura a decretar Estado de Emergência Hídrica.
Volume reduzido de água em Americana
Para assegurar que a população receba água dentro dos padrões exigidos, o volume de água tratado em Americana precisou ser temporariamente reduzido. Essa condição também obriga a realização de lavagens mais frequentes nos decantadores e filtros da Estação de Tratamento de Água (ETA), aumentando aproximadamente em quatro vezes, o que provoca oscilações no abastecimento em diferentes regiões da cidade.
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“Estamos vivendo um momento crítico, que exige respostas rápidas. O decreto de emergência hídrica vai nos dar condições de intensificar as ações necessárias para reduzir os impactos à população e garantir que todos tenham acesso à água de qualidade neste período de escassez hídrica”, afirmou o prefeito Chico Sardelli (PL) em entrevista coletiva esta segunda-feira.
Agora DAE (Departamento de Água e Esgoto) poderá ampliar as equipes de reparos de vazamentos, contratar mais caminhões-pipa para atendimento em pontos específicos das regiões mais afetas e intensificar as campanhas de conscientização sobre o uso racional da água.
“Não podemos desperdiçar um recurso tão essencial. É hora de união, de responsabilidade e de consciência coletiva para que possamos atravessar esse período difícil com o menor impacto possível”, afirmou o superintendente do DAE, Marcos Eduardo Morelli.
O DAE reforçou que a estiagem prolongada comprometeu a qualidade da água do Rio Piracicaba, dificultando o processo de captação, que precisou ser reduzido em cerca de 20%, e também de tratamento.
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