Ao pegar o jogo em mãos, acreditei que ele iria me impressionar como foi em Arkham Asylium e no Arkham City, da qual eu tenho as versões GOTY (Game Of The Year) ??? com adicionais completos ??? que guardo com lugar de destaque em minha estante de jogos.
A produção do jogo ficou na responsabilidade da Warner Montreal, já que a Rocksteady não foi convidada a continuar na produção deste terceiro jogo (que foi uma pena). E o que temia aconteceu. O jogo acabou caindo no ???mais do mesmo???. Um game que não tem o que apresentar de novidade mesmo que, tentam impressionar com alguns adicionais que não mudam tanto assim a dinâmica do jogo.
Mais ai eu pensei. ???Ainda assim é o Batman, pô. Merece algum crédito.???
Antes de tudo. Vou deixar claro que o jogo é bom. Só que o problema é esse. O jogo é apenas bom e só.  Tá certo que a noite em Gotham City é longa, mas não precisa ser a mesma coisa toda noite.
Para quem não está acompanhando a sequência da série Arkham, vai curtir e muito este jogo. Só que pra quem está acompanhando desde o Asylium, não vai se impressionar tanto.
Vamos lá… Vamos falar um pouco do jogo.
Em Arkham Origins, voltamos no tempo, mais precisamente na véspera do Natal. O cenário ocorre nas ruas frias e escuras de Gotham onde nasce um herói que tenta botar ordem na cidade. Sim, voltamos à origem em que o bilionário Bruce Wayne, se torna o Batman.
A ideia central do jogo é voltar onde tudo começou, quando Batman, ainda estava aprendendo a ser um herói que conhecemos hoje. E nesta nostalgia, o Cavaleiro das Trevas, vai enfrentar nada mais e nada menos que oito inimigos DeathStroke, DeadShot (Pistoleiro), Bane, Cobra Venenosa (Copperhead), Vagalume (Firefly), Lady Shiva, Eletrocutioner, Crocodilo (Killer Crock) e o Mascará Negra. Este último oferece uma recompensa goooooorda para quem matar o homem-morcego. Então todos os inimigos citados acima querem a cabeça do detetive morcego.
O que era legal e instigante se tornou uma coisa chata. São os troféus do Charada Com relação ao Asylium, os números de troféus aumentaram. Agora são 400 troféus do Charada para você desbloquear e que estão distribuídos por toda Gotham.
E sim! O coringa faz parte do jogo. Teria como deixar ele de fora?
Talvez o fato de colocar o Coringa nos três jogos seguidos somente como o ???vilão dos vilões??? acaba sendo um pouco enjoativo. Os demais vilões não recebem nem um décimo da atenção do que deveriam merecer. Essa mudança de perspectiva poderia ter feito Arkham Origins um pouco melhor? Depende da história que poderia ser construída com essa mudança. Ou seja, melhor com ele do que sem ele.
No geral, a história do jogo até que é boa. Isso faz com que o jogo não seja uma chatice. A jogabilidade está perfeita, mas isso já estava perfeito no City, trazendo algumas pequenas mudanças que não trazem tanta mudança ao jogo.
?? chato dizer isso, mas a Warner ficou com medo de inovar neste jogo e resolver em ???não mexer em time que está ganhando.??? Mas mesmo assim, uma hora os jogadores se cansam e precisam ser substituído por algo novo.
Como disse o jogo não é ruim, mas não impressiona tanto quanto o Asylium e City.
Se este jogo vai ficar na minha prateleira de jogos juntamente com os demais? Claro que vai. Mas talvez não jogue com tanta frequência como gostaria.

Michael Paschoal – @eusoumike