RAC- Mais da metade dos profissionais de saúde, que trabalham no Hospital Ouro Verde de Campinas, estão em greve desde as 6h desta segunda-feira (28). A cidade enfrenta a pior epidemia de dengue da história, com mais de 14 mil casos, segundo o último balanço da Prefeitura. No Ouro Verde são atendidos por dia de 500 a 600 pacientes. Com a epidemia, esse número subiu para 800. 
Um reunião de conciliação, entre o sindicato da categoria e a direção do hospital, será realizada às 13h30 no Ministério do Trabalho (MPT). A categoria reivindica melhores condições de trabalho.
A greve foi decidida em assembleia no último dia 16. Os trabalhadores são terceirizados. Trabalham para o hospital que é da Prefeitura, mas são contratados pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) ??? que se intitula entidade filantrópica.
Entre as reivindicações da categoria estão: Contratação de funcionários para todos os setores do hospital, segurança para todos os setores do hospital, adequação dos materiais básicos que faltam no hospital e regularização das horas-extras.
Em meio a isso, a Universidade de Campinas (Unicamp) mostrou interesse em assumir a direção do hospital. A ideia é estudada pela Prefeitura.