Depois de anos sofrendo com a problemas constantes no abastecimento, os moradores da região central de Sumaré  agora contam com água na torneira todos os dias. A Odebrecht Ambiental, empresa que há dois meses é responsável pelos serviços de saneamento do município de Sumaré, finalizou neste mês a instalação de uma nova tecnologia na Estação de Tratamento I (ETA I) que garante a regularidade do abastecimento na região. Trata-se de um  novo sistema de geração de cloro – mais seguro e mais moderno -, que contribui para a redução as intermitências que antes ocorriam no tratamento de água, garantindo assim a continuidade da produção e maior rendimento da estação. De acordo com o gerente de operação da Odebrecht Ambiental Sumaré, Cleber Salvi, a melhoria possibilita maior eficiência do sistema de produção de água da ETA e, consequentemente, mais disponibilidade de água para consumo da população. ???Ao acabarmos com as interrupções, temos frequência constante na produção e na distribuição de água para a população abastecida pela ETA I, que é de mais de 60 mil pessoas???, destaca. Um dos bairros beneficiados pela instalação do novo sistema é o João Paulo II. Nesta região a falta de água era crônica e ocorria quase que diariamente. ???O João Paulo foi um dos bairros diretamente impactados pela mudança no sistema. Hoje o abastecimento está regularizado e os moradores não precisam mais se preocupar com a falta de água???, afirma Salvi. Patrícia Aparecida Castro moradora do bairro conta que a falta de água em sua casa era constante. ???Era muito ruim passar o dia todo fora trabalhando e chegar em casa e não ter água. Hoje isso não acontece mais, melhorou muito. Fico mais tranquila em saber que vou encontrar água em casa quando chegar.??? Além do João Paulo II, o novo sistema beneficia também outros 38 bairros que são abastecidos pela ETA I. O investimento da concessionária na nova tecnologia e outras melhorias foi de R$ 220 mil. De acordo com Salvi, o sistema utilizado até então na ETA I, trazia desvantagens operacionais. ???Agora a produção de cloro ocorre na própria ETA, de maneira automatizada e mais segura???, explica.