Ao ser questionada por meio de requerimento pelo vereador José Antonio Ferreira, o Dr. José (PSDB), sobre a falta de vacinas contra a poliomielite nas Unidades de Saúde, a Prefeitura de Santa Bárbara d???Oeste admitiu a falta das doses na rede municipal.
Segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde, a vacina encontra-se em desabastecimento mundial devido à iniciativa global de erradicação da pólio, que aborda a erradicação da poliomielite causada por poliovírus selvagem ou poliovírus circulante derivado da vacina, o que implicou na retirada de todas as vacinas de pólio circulante trivalente para substituição a partir do segundo semestre deste ano por pólio bivalente.
A Prefeitura esclareceu que não é de sua competência o abastecimento dos imunobiológicos do calendário nacional de vacinação e, sim, do Ministério da Saúde, portanto cabe ao Município aguardar a regularização por parte da União. Assim, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacina estará disponível a partir do segundo semestre de 2016 e todas as crianças que não receberam a dose de rotina receberão a vacina na Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, prevista para o mês de agosto, quando a regularização mundial da vacina volta a ser restabelecida.
Sobre a falta de cateteres intravenosos periféricos flexíveis, conhecidos como abocath, nos prontos-socorros, a Prefeitura respondeu ao vereador Dr. José que, no momento, não há falta desses materiais, todos os tamanhos estão em estoque e já foram distribuídos para as unidades de pronto atendimento.
A Secretaria de Saúde reconheceu que ocorreram faltas pontuais do material na rede, porém a distribuição já foi regularizada. Cada cateter intravenoso periférico custa aos cofres municipais R$ 2,44. O abocath é utilizado para fazer punções venosas em pacientes que fica mais tempo no leito e em crianças. O paciente pode dobrar o braço para descansar normalmente, porque a enfermagem tira a agulha e fica o material plástico na veia para ser usado novamente.