(Reuters) – Uma explosão sacudiu o movimentado distrito de Chelsea de Manhattan na noite de sábado, ferindo pelo menos 29 pessoas, no que autoridades descreveram como um ato intencional, criminal, enquanto os investigadores dizem não ter encontrado evidências de “conexão com terror”.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, e outras autoridades da cidade afirmaram que os investigadores descartaram um vazamento de gás como a causa da explosão e se recusaram a especificar exatamente o que eles acreditavam que poderia ter provocado a explosão.
Neha Jain, de 24 anos, que vive no bairro, disse que estava sentada em casa assistindo a um filme quando ouviu uma enorme explosão e tudo sacudiu.
“Quadros caíram da minha parede, a cortina da janela voou como se houvesse uma grande rajada de vento”, disse ela à Reuters. “Então nós pudemos sentir cheiro de fumaça. Nós fomos lá embaixo para ver o que aconteceu, e bombeiros disseram para que voltássemos imediatamente.”
A polícia disse que uma varredura no bairro após a explosão encontrou um possível “dispositivo secundário”, quatro quarteirões de distância, que consistia em uma panela de pressão com fios ligados a ele e conectados a um telefone celular.
Moradores que vivem nas proximidades foram aconselhados a ficarem longe de janelas para a rua como precaução, e o item foi movido depois com segurança para uma análise mais aprofundada pela polícia, disse o oficial Christopher Pisano.
Neste domingo de manhã, a polícia ainda estava procurando determinar por que o item não havia sido detonado, disse o tenente da polícia de Nova York Thomas Antonetti.