Uma das origens dos festejos carnavalescos se refere
a uma festa popular portuguêsa para o termo carnaval: ¨carne a val¨, ou seja, carne e lascívia para quem quiser. É bem verdade que no Brasil, esses folguedos que sempre se realizam dando o início da quarentena cristã da Semana Santa, recebeu a alegria e irreverencia de várias culturas, notadamente da africana trazida pelos escravos. Uma maravilhosa festa popular.
Um festa que encanta o mundo, atrai turista de todos os cantos do planeta e tida como universal. Desde a marchinhas antigas que eram contagiantes e hoje foram relegadas aos ostracismo em virtude de serem alegadas homofobicas e discriminantes.
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Os carnavais eram de rua, de clubs, de salão simples e divertidos e migraram para grandes arenas denominadas sambódromos, primeiramente patrocinada pela contravenção e agora por poderosas marcas comerciais e grandes mídias fizeram da simples alegria e descontração um espetáculo sem precedentes que arrecada muito com temas dos mais variados.
Acompanho pouco o carnaval, até porque como policial veterano me acostumei com duras escalas nesse período onde muita conversa e as vezes um cassetete resolviam a pendenga sem grandes danos.
Agora, neste ano, fiquei abismado e estarrecido com o tema apresentado pela escola de samba paulistana Vai Vai, simplesmente resolveu demonizar os agentes de segurança pública e enaltecer o crime e o criminoso. Apresentou policiais como homens ruins e torturadores e os criminosos como vítima desses policiais. Pasmem !
O que se viu foi algo estarrecedor, um total desprestigio para com os policiais e os demais agentes de segurança que são homens que representam o Estado de direito e lutam bravamente, inclusive perdendo homens e mulheres valorosos para o crime que se alastra no país. No carnaval são escalados em regime extra, tudo para manter a ordem e tranquilidade da diversão.
Mais estarrecedor ainda, é saber que essas escolas profissionais, recebem polpudos subsídios governamentais para colocar tal como parâmetro de diversão ou protesto. Sem noção completamente .
A sociedade respondeu rápido, já na nota da apresentação a dita escola não conseguiu mais que um pífio oitavo lugar, beirando a desclassificação do grupo de elite. No entanto é preciso que o Estado de a resposta clamada pela sociedade e combata esse disparate de inversão de valores, sob pena de amanhã nossos filhos e netos acharem, influenciados por isso, que o crime compensa e é melhor que a ordem e a segurança pública
Devemos repudiar com rigor e cortar qualquer auxilio a uma entidade que se preste a enaltecer o crime. Que isso sirva de exemplo e não se repita mais. Que o Estado como ente de ordem e de direito de uma dura resposta.
MAJOR CRIVELARI
VETERANO DA POLICIA MILITAR
EX VEREADOR
MESTRE EM CIENCIAS POLICIAS E ORDEM PÚBLICA
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