Achocolatado envenenado era para ladrão

Brasil,

Achocolatado envenenado era para ladrão

2 de setembro de 2016

Dois homens foram presos em Cuiabá na manhã de ontem acusados de envolvimento na morte de um menino de 2 anos. Segundo a polícia, um deles colocou veneno em um leite achocolatado para se vingar do outro, que era acusado de furtos, mas a bebida acabou sendo vendida à mãe do garoto, que morreu na quinta-feira da semana passada. A criança começou a passar mal logo após ingerir o achocolatado. Ela foi levada a um hospital, onde morreu após uma parada cardiorrespiratória.
Na sexta, um dia depois, a Vigilância Sanitária chegou a pedir a interdição de lotes do produto, da marca Itambé. Porém, um laudo pericial apontou mais tarde que o menino foi vítima de envenenamento.
Segundo a polícia, os responsáveis pelo crime são Deuel de Rezende Soares, 27, e Adônis José Negri, 61. A polícia diz que Soares era usuário de drogas e que frequentemente furtava produtos alimentícios de casas e estabelecimentos comerciais no bairro Parque Cuiabá.
Ele furtou, segundo as investigações, o achocolatado da casa de Negri, que havia colocado veneno nas bebidas como forma de se vingar pelos furtos.
“Revoltado com os constantes arrombamentos à sua residência, Adônis [Negri] arquitetou a vingança fazendo uso de uma seringa para injetar o veneno nas bebidas, para deixar como uma espécie de isca para Deuel [Soares]. Ocorre que Deuel não fez uso do produto, mas o vendeu à mãe do menino envenenado, pelo valor de R$ 10”, afirma o delegado titular da Deddica (Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente), Eduardo Botelho.
A seringa e a substância aplicada não foram localizadas na casa de Negri. Os dois foram presos preventivamente e conduzidos ao Centro de Ressocialização de Cuiabá. Negri foi autuado sob acusação de homicídio qualificado com emprego de veneno e tentativa de homicídio. Soares vai responder sob a acusação de furto qualificado.
EXAMEUm exame toxicológico detectou a substância carbofuran, usada para controle de pragas em lavouras e comumente aplicada como veneno de rato, em cinco caixas de achocolatado, de marcas diferentes, apreendidas pela polícia. Também foram identificados furos compatíveis com agulhas de seringa na parte lateral das embalagens.

Agência Brasil

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Achocolatado envenenado era para ladrão

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Achocolatado envenenado era para ladrão

2 de setembro de 2016

Dois homens foram presos em Cuiabá na manhã de ontem acusados de envolvimento na morte de um menino de 2 anos. Segundo a polícia, um deles colocou veneno em um leite achocolatado para se vingar do outro, que era acusado de furtos, mas a bebida acabou sendo vendida à mãe do garoto, que morreu na quinta-feira da semana passada. A criança começou a passar mal logo após ingerir o achocolatado. Ela foi levada a um hospital, onde morreu após uma parada cardiorrespiratória.
Na sexta, um dia depois, a Vigilância Sanitária chegou a pedir a interdição de lotes do produto, da marca Itambé. Porém, um laudo pericial apontou mais tarde que o menino foi vítima de envenenamento.
Segundo a polícia, os responsáveis pelo crime são Deuel de Rezende Soares, 27, e Adônis José Negri, 61. A polícia diz que Soares era usuário de drogas e que frequentemente furtava produtos alimentícios de casas e estabelecimentos comerciais no bairro Parque Cuiabá.
Ele furtou, segundo as investigações, o achocolatado da casa de Negri, que havia colocado veneno nas bebidas como forma de se vingar pelos furtos.
“Revoltado com os constantes arrombamentos à sua residência, Adônis [Negri] arquitetou a vingança fazendo uso de uma seringa para injetar o veneno nas bebidas, para deixar como uma espécie de isca para Deuel [Soares]. Ocorre que Deuel não fez uso do produto, mas o vendeu à mãe do menino envenenado, pelo valor de R$ 10”, afirma o delegado titular da Deddica (Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente), Eduardo Botelho.
A seringa e a substância aplicada não foram localizadas na casa de Negri. Os dois foram presos preventivamente e conduzidos ao Centro de Ressocialização de Cuiabá. Negri foi autuado sob acusação de homicídio qualificado com emprego de veneno e tentativa de homicídio. Soares vai responder sob a acusação de furto qualificado.
EXAMEUm exame toxicológico detectou a substância carbofuran, usada para controle de pragas em lavouras e comumente aplicada como veneno de rato, em cinco caixas de achocolatado, de marcas diferentes, apreendidas pela polícia. Também foram identificados furos compatíveis com agulhas de seringa na parte lateral das embalagens.

Agência Brasil

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