A Secretaria de Saúde, através da Vigilância em Saúde, deu início no sábado (22) aos arrastões contra a dengue. O primeiro bairro a ser visitado pelos agentes foi o Jardim São Jorge. Foram vistoriados 765 imóveis na ocasião, com a retirada de três metros cúbicos de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor não só da dengue, mas também da chikungunya e zika. Os criadouros mais encontrados foram garrafas pet, potes de sorvete e iogurte e também pneus. Neste próximo sábado (29), os agentes voltam ao São Jorge para “finalizar” o bairro. Ao todo, 15 funcionários da prefeitura trabalharam neste 1º arrastão.
A recomendação, mais uma vez, é que os moradores colaborem com a ação, abrindo as portas da residência para os agentes municipais. “O nosso pessoal está trabalhando devidamente uniformizado e identificado para a segurança da população. Por isso, pedimos a colaboração de todos. O arrastão é necessário para manter o controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti através da coleta de criadouros e conscientização da população”, afirma a coordenadora da Vigilância, Adriana Welsch Ferraz.
Segundo o secretário de saúde, Vanderlei Cocato, as altas estatísticas de contaminação pelo Aedes aegypti no país ocorrem, entre muitos fatores, principalmente por ele ser um “mosquito doméstico, que se aloja dentro ou próximo das casas, principalmente em áreas urbanas e locais com alta densidade populacional”. “Já estamos nos prevenindo porque os surtos de contaminação costumam acontecer no verão, com a elevação de temperatura e intensidade de chuvas – que possibilita e proliferação do mosquito”, aponta.
Depois do Jardim São Jorge, serão realizados também arrastões pelos bairros Flórida, Fadel, Vila Azenha, São Manoel e Jardim das Palmeiras, em datas que ainda serão definidas. Nova Odessa possui apenas quatro casos confirmados da doença este ano.
CRIADOUROS. A redução de criadouros ainda é o melhor método para se prevenir a proliferação de mosquitos e, consequentemente, das doenças transmitidas por eles. A Vigilância alerta para a retirada de qualquer objetivo que possa servir para esse fim: pneus, latas, vidros, garrafas, vasos de flores, pratos de vasos, caixas de água, tonéis, latões, cisternas, piscinas, tampinhas de garrafas, bebedouros de animais, entre outros.