Ana Paula Padrão se joga em trend na web e reflete sobre a chegada dos 60 anos:

“Se me dissessem, aos 30, que eu seria mais feliz com o dobro dessa idade seria difícil acreditar. Mas não é que agora faz sentido?”.

Vídeo Ana Paula Padrão em nova trend

 

Dependência química: quando o uso se torna doença
Personagem da novela Vale Tudo reacende debate sobre alcoolismo e saúde mental; especialista alerta para sinais, riscos e tratamentos possíveis

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A volta da novela Vale Tudo às telas, agora em remake, reacendeu discussões importantes sobre saúde mental. Interpretada por Paolla Oliveira, a personagem Heleninha enfrenta o alcoolismo em meio a conflitos emocionais intensos, uma representação que, mesmo ficcional, reflete a realidade de milhões de brasileiros. A ligação entre o abuso de substâncias e transtornos mentais, como bipolaridade e depressão, é mais comum do que se imagina e torna o tratamento ainda mais desafiador.

Ana Paula Padrão perto dos 60 comemora a vida

Crises de abstinência, mudanças bruscas de comportamento, problemas físicos, afastamento social. A dependência química é uma condição médica complexa que vai muito além do uso abusivo de substâncias: trata-se de uma doença crônica que altera o funcionamento do cérebro, com impactos profundos na vida do indivíduo e de todos ao seu redor.

“Não se trata de falta de força de vontade ou de caráter. A dependência é uma patologia que exige atenção clínica, cuidado multidisciplinar e suporte contínuo”, explica o psiquiatra Matheus Steglich, do grupo ViV Saúde Mental e Emocional.

O problema é mais comum do que se imagina. Segundo a Fiocruz, mais de 3,5 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de dependência química, sendo que cerca de 11,7 milhões já apresentam dependência de álcool. Além disso, o estudo Covitel aponta que 4% da população adulta apresenta padrão de consumo com risco de dependência.

“Esses dados reforçam a necessidade de olhar para a dependência como uma questão de saúde pública, que precisa ser discutida com responsabilidade e empatia”, ressalta o psiquiatra.

 

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