Artigo- Retrospectivas e perspectivas

Política crítica,

Artigo- Retrospectivas e perspectivas

29 de dezembro de 2013

O ano de 2013 está perto de acabar. Completo um ano de colaboração com o Portal Novo Momento – o maior portal de política do mundo de Campinas. 

No primeiro artigo escrevi que Paulo Skaf seria nome forte para concorrer ao governo de São Paulo contra Geraldo Alckmin. Bola na gaveta. Contra tudo e contra todos. Políticos diziam que Skaf era candidato do traço. Analistas nem citavam seu nome. O presidente da FIESP aparece nas pesquisas com dois dígitos. Gabriel Chalita foi engolido por denúncias e ataques da mídia. O campo está livre no PMDB-SP para Skaf jogar. 
Naquela ocasião me baseei no fato de o peemedebista protagonizar a causa da redução de taxa de energia elétrica. Agora ele abraça a luta contra o aumento do IPTU em São Paulo. A exemplo dos tucanos, a FIESP entrou na justiça contra a medida do prefeito petista. Mais: Skaf reuniu-se com Joaquim Barbosa, presidente do STF, no mesmo dia em que Fernando Haddad foi ao presidente do Supremo pedir revogação da liminar que derrubou o aumento aprovado pela Câmara Municipal. A liminar foi mantida. Paulo Skaf comemorou na TV como dono da vitória. Os tucanos ficaram de canto.  
Paulo Skaf usa e abusa do poderio econômico da FIESP. Estrela as propagandas do Sistema S (SESI-SENAI). Virou caçador de impostos. Afirmou que o prefeito de São Paulo deu uma facada nas costas dos paulistanos com o aumento do IPTU. O prefeito Fernando Haddad não deixou por menos e disse que a FIESP primeiro prejudicou a saúde ao liderar a campanha contra a CPMF e agora prejudica a cidade de São Paulo. O portal de notícias Brasil 247, braço do petismo, dispara contra o presidente da FIESP duzentas vezes por dia. A briga favorece o governador Geraldo Alckmin por duas razões: 1) o tucano deixa de ser vidraça; 2) diminui a possibilidade de aliança de PT com PMDB em torno de um candidato anti-Alckmin em 2014. 
Em março de 2013 eu escrevi que Eduardo Campos avançava e se mostrava viável como candidato à presidência da República. Depois de ganhar apoio de Marina Silva e retirar o PSB dos braços do governo, o pernambucano se consolida como candidato e cava para angariar apoios em vários setores da sociedade. Aécio Neves perdeu o PPS para Eduardo Campos. Destaquei neste espaço que Aécio Neves perdia espaço para o governador de Pernambuco. O segundo avança. O primeiro segue paralisado pela sombra de José Serra. 
E o tal do Gigante que havia acordado? E a tal da revolução? Ressaltei neste site que a maioria dos manifestantes não representava um centro de comando organizado e a tendência seria o refluxo. Dito e feito. Mas em nenhum momento desprezei as manifestações como fato político. Elas podem voltar ano que vem e prejudicar a principal avalista da Copa, a presidente Dilma Rousseff. As pesquisas apontam que 66% das pessoas querem mudança, reflexo da insatisfação da sociedade com a classe política, tende a pagar o pato os nomes atrelados ao jogo tradicional. O clima favorece novidades como Eduardo Campos e Marina Silva. A ver.  Feliz 2014. 

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O ano de 2013 está perto de acabar. Completo um ano de colaboração com o Portal Novo Momento – o maior portal de política do mundo de Campinas. 

No primeiro artigo escrevi que Paulo Skaf seria nome forte para concorrer ao governo de São Paulo contra Geraldo Alckmin. Bola na gaveta. Contra tudo e contra todos. Políticos diziam que Skaf era candidato do traço. Analistas nem citavam seu nome. O presidente da FIESP aparece nas pesquisas com dois dígitos. Gabriel Chalita foi engolido por denúncias e ataques da mídia. O campo está livre no PMDB-SP para Skaf jogar. 
Naquela ocasião me baseei no fato de o peemedebista protagonizar a causa da redução de taxa de energia elétrica. Agora ele abraça a luta contra o aumento do IPTU em São Paulo. A exemplo dos tucanos, a FIESP entrou na justiça contra a medida do prefeito petista. Mais: Skaf reuniu-se com Joaquim Barbosa, presidente do STF, no mesmo dia em que Fernando Haddad foi ao presidente do Supremo pedir revogação da liminar que derrubou o aumento aprovado pela Câmara Municipal. A liminar foi mantida. Paulo Skaf comemorou na TV como dono da vitória. Os tucanos ficaram de canto.  
Paulo Skaf usa e abusa do poderio econômico da FIESP. Estrela as propagandas do Sistema S (SESI-SENAI). Virou caçador de impostos. Afirmou que o prefeito de São Paulo deu uma facada nas costas dos paulistanos com o aumento do IPTU. O prefeito Fernando Haddad não deixou por menos e disse que a FIESP primeiro prejudicou a saúde ao liderar a campanha contra a CPMF e agora prejudica a cidade de São Paulo. O portal de notícias Brasil 247, braço do petismo, dispara contra o presidente da FIESP duzentas vezes por dia. A briga favorece o governador Geraldo Alckmin por duas razões: 1) o tucano deixa de ser vidraça; 2) diminui a possibilidade de aliança de PT com PMDB em torno de um candidato anti-Alckmin em 2014. 
Em março de 2013 eu escrevi que Eduardo Campos avançava e se mostrava viável como candidato à presidência da República. Depois de ganhar apoio de Marina Silva e retirar o PSB dos braços do governo, o pernambucano se consolida como candidato e cava para angariar apoios em vários setores da sociedade. Aécio Neves perdeu o PPS para Eduardo Campos. Destaquei neste espaço que Aécio Neves perdia espaço para o governador de Pernambuco. O segundo avança. O primeiro segue paralisado pela sombra de José Serra. 
E o tal do Gigante que havia acordado? E a tal da revolução? Ressaltei neste site que a maioria dos manifestantes não representava um centro de comando organizado e a tendência seria o refluxo. Dito e feito. Mas em nenhum momento desprezei as manifestações como fato político. Elas podem voltar ano que vem e prejudicar a principal avalista da Copa, a presidente Dilma Rousseff. As pesquisas apontam que 66% das pessoas querem mudança, reflexo da insatisfação da sociedade com a classe política, tende a pagar o pato os nomes atrelados ao jogo tradicional. O clima favorece novidades como Eduardo Campos e Marina Silva. A ver.  Feliz 2014. 

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