Artigo: Sindicato livre é sindicato de luta

Política crítica,

Artigo: Sindicato livre é sindicato de luta

18 de janeiro de 2014

¨O sindicato livre é o sindicato revolucionário, já que não tem vínculos com as centrais sindicais reformistas existentes, viciadas no poder, na burocracia, no imposto sindical, que abona as omissões das gestões sindicais, compactuadas com os patrões e estado, e com o sistema indireto político, isto é, eleitoreiro e excludente, porque democraticamente impede a participação de todos nos assuntos que são de interesses de todos, justificando que existe representantes para fazer isso (um parlamentar, um diretor sindical, um partido, um chefe disso, um diretor daquilo etc) o que leva os oprimidos e explorados a uma situação de acomodação, apatia e frustração com os resultados, geralmente medíocres que os supostos representantes conseguem.¨   
ABAIXO FRAGMENTO DE TEXTOS DE FERNANDO PESSOA
“Vieram-me momentos de descrença;  e V.  compreende que era justificada…  Soumaterialista, pensava eu; não tenho mais vida que esta; para que hei de ralar-me compropagandas  e  desigualdades  sociais,  e  outras  histórias,  quando posso gozar  eentreter-me muito mais se não me preocupar com isso? Quem tem só esta vida, quemnão crê na vida eterna, quem não admite lei  senão a Natureza, quem se opõe aoEstado porque ele não é natural, ao casamento porque ele não é natural, ao dinheiroporque ele  não é  natural,  porque cargas-d’água é  que defende o altruísmo e  osacrifício pelos outros, ou pela humanidade, se o altruísmo e o sacrifício também nãosão naturais? Sim, a mesma lógica que me mostra que um homem não nasce para sercasado, ou para ser português, ou para ser rico ou pobre, mostra-me também que elenão nasce para ser solidário, que ele não nasce senão para ser ele-próprio, e portantoo contrário de altruísta e solidário, e portanto exclusivamente egoísta. –  

Repontaram,  meu  amigo,  repontaram  todos!  Uns  mais,  outros  menos,  tudoprotestou!… Não era isso!… Isso não podia ser!… Mas ninguém dizia o que era ou oque  é  que  havia  de  ser.  Argumentei  e  argumentei,  e,  em resposta  aos  meusargumentos,  não  obtive  senão  frases,  lixo  coisas  como  essas  que  os  ministrosrespondem nas câmaras quando não têm resposta nenhuma… Então é que eu vi comque bestas e com que covardões estava metido!  Desmascararam-se.  Aquela corjatinha nascido para escravos.  Queriam ser  anarquistas à custa alheia.  Queriam aliberdade, logo que fossem os outros que lha arranjassem, logo que lhe fosse dadacomo um rei dá um título! Quase todos eles são assim, os grandes lacaios!

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Política crítica,

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18 de janeiro de 2014

¨O sindicato livre é o sindicato revolucionário, já que não tem vínculos com as centrais sindicais reformistas existentes, viciadas no poder, na burocracia, no imposto sindical, que abona as omissões das gestões sindicais, compactuadas com os patrões e estado, e com o sistema indireto político, isto é, eleitoreiro e excludente, porque democraticamente impede a participação de todos nos assuntos que são de interesses de todos, justificando que existe representantes para fazer isso (um parlamentar, um diretor sindical, um partido, um chefe disso, um diretor daquilo etc) o que leva os oprimidos e explorados a uma situação de acomodação, apatia e frustração com os resultados, geralmente medíocres que os supostos representantes conseguem.¨   
ABAIXO FRAGMENTO DE TEXTOS DE FERNANDO PESSOA
“Vieram-me momentos de descrença;  e V.  compreende que era justificada…  Soumaterialista, pensava eu; não tenho mais vida que esta; para que hei de ralar-me compropagandas  e  desigualdades  sociais,  e  outras  histórias,  quando posso gozar  eentreter-me muito mais se não me preocupar com isso? Quem tem só esta vida, quemnão crê na vida eterna, quem não admite lei  senão a Natureza, quem se opõe aoEstado porque ele não é natural, ao casamento porque ele não é natural, ao dinheiroporque ele  não é  natural,  porque cargas-d’água é  que defende o altruísmo e  osacrifício pelos outros, ou pela humanidade, se o altruísmo e o sacrifício também nãosão naturais? Sim, a mesma lógica que me mostra que um homem não nasce para sercasado, ou para ser português, ou para ser rico ou pobre, mostra-me também que elenão nasce para ser solidário, que ele não nasce senão para ser ele-próprio, e portantoo contrário de altruísta e solidário, e portanto exclusivamente egoísta. –  

Repontaram,  meu  amigo,  repontaram  todos!  Uns  mais,  outros  menos,  tudoprotestou!… Não era isso!… Isso não podia ser!… Mas ninguém dizia o que era ou oque  é  que  havia  de  ser.  Argumentei  e  argumentei,  e,  em resposta  aos  meusargumentos,  não  obtive  senão  frases,  lixo  coisas  como  essas  que  os  ministrosrespondem nas câmaras quando não têm resposta nenhuma… Então é que eu vi comque bestas e com que covardões estava metido!  Desmascararam-se.  Aquela corjatinha nascido para escravos.  Queriam ser  anarquistas à custa alheia.  Queriam aliberdade, logo que fossem os outros que lha arranjassem, logo que lhe fosse dadacomo um rei dá um título! Quase todos eles são assim, os grandes lacaios!

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