Auxiliar de farmácia vendia remédios para “boa noite cinderela” e “fins recreativos”

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Auxiliar de farmácia vendia remédios para “boa noite cinderela” e “fins recreativos”

5 de setembro de 2024

Na noite desta quarta-feira (4) a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), prendeu em flagrante uma auxiliar de farmácia do Hospital Municipal de Americana, que furtou mais de R$ 500 mil em medicamentos psicotrópicos.

A mulher de 35 anos, que é moradora do Parque Residencial do Lago, em Santa Bárbara d’Oeste, furtava os medicamentos, como morfina, fentanil e anestésico para revender pelo WhatsApp a usuários “para fins recreativos” e golpes como “Boa Noite Cinderela”. A prisão aconteceu quando a funcionária deixava o hospital ao lado de um familiar, que também foi detido e liberado posteriormente, após operação de campo da DIG.

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Após pesquisas nos sistemas policiais e demais fontes abertas de informação, os investigadores conseguiram identificar a mulher, bem como seu turno de serviço e até mesmo prints de diálogos com terceiros, onde realizava a negociação de diversos medicamentos sem autorização legal ou regulamentar.

Segundo a polícia, num primeiro momento, a auxiliar de farmácia negou o crime, mas se contradisse e apresentou “demasiado nervosismo” quando soube que a polícia realizaria diligência em seu espaço de trabalho e acabou confessando que furtava os medicamentos de controle especial por ter acesso facilitado dentro do hospital, e que vendia substâncias, como Ketamina, Fentanil e Morfina a interessados que as utilizassem para fins recreativos.

Em sua bolsa, foi localizada uma ampola do medicamento Acetato de Betametasona, além de diversos comprimidos e pomadas de medicamentos variados.

Na residência da mulher foi localizada uma enorme quantidade de medicamentos, entre os quais Ketamina, anestésico dissociativo utilizado por indivíduos sob o nome comercial de “Key” ou “K”.

Em nota, a Santa Casa de Chavantes afirmou que já apurava o desvio de medicamentos internamente.

O delegado responsável pela DIG, Filipe Rodrigues de Carvalho, contudo, afirmou que essa foi uma ação apenas da DIG e não recebeu nenhuma denúncia anterior.

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