O bolsonarismo e seus resultados acuaram as minorias nas
últimas eleições na região. O MBL (Movimento Brasil Livre) também adota perfil agressivo contra movimentos como o LGBTQIA+, Sindicatos, movimento Negro, de mulheres e pela liberalização das drogas.
Não só o bolsonarismo, mas também os escândalos de corrupção como o Petrolão no governo Dilma Roussef (PT) e o impeachment, mais a prisão do presidente Lula em 2019 contribuíram para que esses movimentos, quase todos dentro dos partidos de esquerda, recuassem da luta político eleitoral.
Na região, a vereadora Esther Moraes (PL) em Santa Bárbara d’Oeste é quem mais tem lutado pelas minorias de sua cidade. Em Americana, a vereadora Professora Juliana (PT) tem apresentado propostas para questões da mulher, mas não parece avançar sobre outras pautas.
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Em Sumaré, o vereador William da Soma (PT) se destaca como forte defensor (e herdeiro) do movimento pela moradia popular. Em Nova Odessa, que já teve importantes vereadores negros, o cenário também é de recuo dos grupos populares. A vereadora Márcia Rebeschini (PV) atua como nome que seria mais próximo dos movimentos populares.
Mas a realidade é que o cenário segue de bastante retrocesso para grupos populares organizados nas Câmaras de vereadores. Existem hoje muitos pastores e micro empresários e pouquíssimas lideranças feministas, negras, gays/lésbicas, de trabalhadores de luta pela moradia popular e afins.
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