O dia 13 de setembro de 2016 ficou marcado na história da avicultura brasileira. Data em que a Ceva Saúde Animal lançou a Cevac IBras L, a primeira vacina viva contra a Bronquite variante brasileira (BR).
Anteriormente ao lançamento da vacina Cevac IBras L, não havia uma solução adequada para o controle da BI, uma vez que as vacinas disponíveis convencionais, as Massachusetts, protegem menos de 50% contra desafio brasileiro.
De acordo com recentes estudos, o grupo variante brasileiro BR é o mais prevalente no Brasil, sendo responsável por mais de 65% das detecções em isolados de bronquite infecciosa (BI) no país. Os sinais clínicos da enfermidade são variáveis. Em frango de corte, a bronquite BR pode causar doença respiratória, piora de desempenho zootécnico, aumento de condenações no abatedouro, lesões renais e mortalidade. Em postura, além de problemas respiratórios, pode levar a perda da qualidade de cascas dos ovos e redução da produtividade. Em galinhas reprodutoras a doença promove queda na qualidade e da produção de ovos no período de postura, além de piora na fertilidade e redução do número de pintos produzidos.
Em 2012, um levantamento de campo realizado por Assayag Junior, em uma empresa produtora estimou que as perdas relacionadas à Bronquite Infecciosa somente em unidades de produção no estado do Paraná, chegou a 9,88 milhões de dólares em frangos de corte e mais de 1,6milhões de dólares em galinhas reprodutoras. As perdas estão relacionadas a piora na conversão alimentar e aumento na condenação ao abate para frangos de corte. No caso de reprodutoras, estimou-se perdas de 5,6 pintos produzidos por ave.